domingo, 17 de julho de 2011

Resenha Black Stone Cherry- Between The Devil And The Deep Blue Sea

Três anos depois do ótimo Folklore And Superstition, o quarteto de Kentucky está de volta com um álbum que dividiu os fãs. Muita gente gostou, mas muita gente odiou esse novo trabalho dos caras. Com uma sonoridade mais pop, a banda chega agora ao seu terceiro cd, com produção de Howard Benson, que produziu Motorhead, P.O.D e Sepultura.

O cd até começa bem com as boas "White Trash Millionaire", "Killing Floor" e "In My Blood", mas a partir da quinta faixa, "Won't Let Go" começa a mistura entre baladas e músicas pesadas e isso desagradou muitos fãs que esperavam um cd que mantivesse o peso dos dois primeiros àlbuns.

As baladas não são ruins, como por exemplo "Stay" e "All I'm Dreaming Of", faixa que encerra o cd. São boas músicas, mas não são nenhuma "Things My Father Said" ( faixa do 2º cd, Folklore and Sperstition).

Depois de dois ótimos àlbuns, esperava-se mais desse novo trabalho.Não que o cd seja ruim, coisa que certamente não é, mas comparando com os trabalhos anteriores esse novo trabalho fica aquém do que a banda fez até agora e que é o que fez  fama dos caras.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crítica X-Men: Primeira Classe

Tá ai um filme que me surpreendeu. Quando anunciaram que esse filme seria feito, fiquei com os dois pés atrás, já que me decepcionei bastante com os dois últimos longas da franquia ( X-Men: O Confronto Final e o terrível X-Men Origens: Wolverine) e tinha medo que esse longa também manchasse o nome da franquia, mas o diretor Matthew Vaughn apostou ao fazer um reboot da saga dos mutantes. Foi uma aposta arriscada, mas que no final se mostrou certeira.

O filme é centrado na formação dos X-Men e o início da amizade entre Charles Xavier & Erik Lensherr, que mais tarde se tornaria o vilão Magneto, e o filme o tempo todo mostra essa diferença entre os dois. Enquanto Charles é mais, digamos "festeiro", Erik é mostrado como um jovem cheio de ódio pelo o que lhe acontece na sua infância e que busca vingança pelo o que fizeram a ele. Essa interação se deve graças ao excelente trabalho dos dois atores( James McAvoy e Michael Fassbender) que representaram dois ícones dos quadrinhos: Xavier e Magneto, respectivamente. Fassbender, aliás, faz de seu Magneto um dos melhores vilões surgidos nos últimos tempos. Incorporando elementos do  Magneto, interpretado por Sir Ian McKellen na trilogia inicial, ele acerta ao mostrar o vilão como um jovem que ainda não sabe a extensão do seu poder.

A maneira com que Xavier descobre haver outros mutantes como ele, quando somos apresentados a outro mutante bastante conhecido dos quadrinhos, Hank McCoy,também conhecido como Fera, é bem interessante e nesse momento em que os dois amigos começam a procurar por outros mutantes, temos uma ponta de um mutante bastante adorado por fãs. Os outros membros dos X-men também merecem destaque, como Jennifer Lawrence (indicada ao Oscar desse ano por Inverno da Alma) que interpreta a mutante transforma Mística. A relação entre ela e Charles, é outro ponto forte do longa. Enquanto Xavier quer que a jovem tente se misturar as pessoas "normais",Lensherr faz o caminho inverso: Ele influencia Mística a aceitar a sua verdadeira  forma.
As cenas de ação são de tirar o fôlego, em especial a cena final ( claro q não vou dizer qual é). Digamos que Magneto mostra por que ele é um dos maiores vilões do univverso Marvel. Outro ponto forte do longa foi a de se usar a crise entre EUAx Rússia nos anos 60 como pano de fundo para a história. Além de desenvolver a história dos mutantes, o clima que rondava o país naquela época serve para criar uma certa tensão no longa.

Depois do lançamento de Batman: O Cavaleiro das Trevas, os filmes sobre quadrinhos alcançaram um novo patamar e esse novo X-Men facilmente se enquadra na lista de melhores filmes sobre quadrinhos junto com o longa do morcegão, pois é um filme que agrada não só a fãs, mas também quem nunca leu nada a respeito dos mutantes.