domingo, 26 de fevereiro de 2012

Crítica: As Aventuras de Tintin ( The adventures of Tintin, EUA, 2011)

Confesso que estava curioso quanto à este filme, afinal de contas é a reunião de dois diretores fantásticos: Peter Jackson  ( o responsável pela trilogia O Senhor dos Anéis) e ninguém mais ninguém menos que Steven Spielberg que dispensa apresentações. Os dois são aficionados pela obra de Hergé e coube ao renomado Spilberg realizar esse longa.

A película mostra o bravo repórter e detetive nas horas vagas  Tintin em busca do segredo de um antigo navio, o Licorne. Na sua busca para desvendar esse mistério, ele conta com a ajuda do capitão Haddock, um marinheiro que é ancestral do dono do navio. No entanto, a dupla enfrenta bandidos liderados por um misterioso homem chamado Sakharine, que também está ligado ao passado do capitão. Claro que não poderiam faltar também os atrapalhados detetives Dupont e Dupond.

A animação é muito bem feita e só mostra como esses longas evoluíram. Os movimentos dos personagens são perfeitos,dá p/ ver até o cuspe saindo da boca dos personagens. Méritos para a WETA ( empresa de efeitos especiais responsáveis pelos efeitos dos filmes de Jackson) que mais uma vez fez um belíssimo trabalho.

O elenco do filme também é outra atração à parte. Jamie Bell fez um bom trabalho no papel do protagonista e o trio Andy Serkis, que faz o Capitão Haddock, Nick Frost e Simon Pegg, que interpreta a dupla de detetives são responsáveis pelos momentos cômicos do longa.

As cenas de ação merecem destaque, em especial a cena em Marrocos, pois ela é bem ágil e tensa e é bem a cara de Spielberg, e que lembra os melhores momentos dos filmes do cineasta. Em especial, a saga Indiana Jones.

Vale ressaltar também que esse é um dos melhores filmes de Spielberg, que mostra aqui não ter perdido o jeito para fazer filmes voltados mais para a família, como seus melhores trabalhos como a saga citada acima e os filmes feitos durante os anos 80 e esperamos que a continuação, que dessa vez deve ser dirigida por Jackson e produzida por Spielberg consiga manter o padrão de qualidade alcançado nesse longa.




quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Especial Star Wars

Olá pessoal!!!!!!!!!!! Aproveitando a estréia do Episódio 1 em 3D, resolvi fazer um apanhado geral da saga e fazer uma breve crítica sobre cada um dos filmes. Vou seguir a ordem em que os filmes foram lançados, então QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊS

STAR WARS- EPISÓDIO IV: UMA NOVA ESPERANÇA ( Star Wars: Episode IV- A New Hope, EUA,1977)


Esse filme foi um marco na história do cinema e em especial dos efeitos especiais. O filme, lançado em 1977 foi uma aposta da Fox, que a princípio não acreditou que esse filme pudesse fazer sucesso, mas o tempo provou que estavam errados. Com cenas de tirar o fôlego, como as batalhas espaciais, que se tornaram marca registrada da série, aqui vemos um jovem, chamado Luke Skywalker, que é recrutado pela Aliança Rebelde para salvar a Princesa Léia, tida como refém pelo temido Darth Vader. Uma das cenas mais polêmicas ( e que infelizmente  o diretor George Lucas fez o favor de modificar) é a do mercenário Han Solo em que ele atira em Greedo, um traficante espacial. Na versão original, Solo claramente atira nele primeiro e já na versão remasterizada, lançada 20 anos depois, Lucas modificou a cena fazendo com que Greedo atirasse primeiro e Han revidasse e isso matou toda a graça do personagem de Harrison Ford, já que Solo é conhecido por ser rude. Veja abaixo o trailer original do filme e em seguida a cena original e a versão modificada



















STAR WARS- EPISÓDIO V: O IMPÉRIO CONTRA-ATACA (Star Wars: Episode Y: The Empire Strikes Back, EUA 1980)


Esse é considerado não só pelos fãs, mas por muita gente como o melhor filme da saga e também como um dos melhores filmes de ação de todos os tempos. Com um tom mais sombrio que o anterior, e também com outro diretor ( Lawrence Kasdan), já que Lucas nesse filme é apenas o produtor, a saga de Luke para se tornar um Jedi continua. As cenas de ação são ainda melhores, em especial a cena da neve contra os robôs e a batalha entre Luke e Darth Vader. Essa cena é uma das mais célebres da saga. Como não ficar arrepiado na cena em que Vader revela a Luke que é o seu pai? Esse também é o filme com um dos melhores finais de todos os filmes da saga. Confira abaixo o trailer:







STAR WARS- EPISÓDIO VI: O RETORNO DE JEDI (Star Wars- Episode VI; The Return Of the Jedi)


Eu considero esse como um dos filmes mais fracos da saga. Com um tom mais infantil ( mas não tanto como o Episódio I), aqui vemos como termina a saga de Luke. Após os acontecimentos do filme anterior, o jovem descobre que para se tornar um Jedi, ele terá que enfrentar Vader novamente para enfim, se tornar um cavaleiro Jedi. Os destaques desse filme ficam para a batalha final entre a Aliança Rebelde e a nova Estrela da Morte ( a base Imperial)e claro, a luta entre Vader e Luke. Confira abaixo o trailer:









STAR WARS- EPISÓDIO 1: A AMEAÇA FANTASMA (Star Wars-Episode I; The Phantom Menace, EUA,1999)


E eis aqui o filme que originou esse post. Considerado por muitos como o pior filme da saga, p/ mim esse Episódio I foi uma tremenda decepção. Dezesseis anos depois de Retorno de Jedi, George Lucas retorna a direção com um filme infantil ao extremo e quase sem cenas de ação. Pouca coisa se destacou aqui: os pontos altos são Liam Neeson como o Jedi Qui Gon Jinn e Ewan McGregor que faz aqui o jovem aprendiz Jedi Obi Wan Kenobi ( interpretado na trilogia inicial por Sir Alec Guiness), a corrida de pods em Tattoine e o vilão ( mal aproveitado por sinal) Darth Maul. A luta entre os jedis e o lord Sith ( o chamado "Lado negro da Força") é o melhor momento do filme. Mas, se teve gente que criticou os Ewoks em O Retorno de Jedi por outro lado deve ter se lamentado pelo cineasta colocar algo pior no filme: Jar Jar Binks. ô criaturinha IRRITANTE. Os Ewoks pelo menos eram mais divertidos que essa coisa. Outro ponto criticado foi a escolha de Jake Lloyd para o papel de Anakin Skywalker, que futuramente se tornaria Darth Vader. O garoto, que por sinal não sabe atuar, se mostrou tão irritante quanto Jar Jar. Esse filme fez com que muitos fãs ficassem desesperançosos quanto aos outros filmes da saga.





STAR WARS-EPISÓDIO II: O ATAQUE DOS CLONES ( Star Wars- Episode II: Attack Of The Clones, EUA,2002)


Depois de ter errado a mão no filme anterior, parece que Lucas aprendeu a lição nesse aqui. Com um tom mais sombrio do que o longa anterior, aqui vemos Anakin já como um aprendiz Jedi e dessa vez a trama gira em torno de uma tentativa de assassinato da Rainha Amidala. Aqui vemos como Anakin e Amidala se apaixonam, e é dessa união é que nascem os gêmeos Luke e Léia, da trilogia clássica. Enquanto boa parte do filme mostra o relacionamento entre os dois jovens, a outra metade é justamente o que os fãs esperam da saga. A parte da investigação de Obi Wan sobre o atentado é bem melhor que o "Momento Malhação" que é o amor  do jovem casal. Nesse filme vemos o porque que Yoda é considerado como "O mestre". A cena em que ele luta com o Conde Dooku é sensacional. O final do longa também é sensacional, com a Marcha Imperial, imortalizada pelo mestre John Williams.










STAR WARS-EPISÓDIO 3: A VINGANÇA DOS SITH ( Star Wars-Episode III: Revenge of The Sith, EUA,2005)



Dos três filmes lançados dessa nova trilogia, esse é o melhor. Aqui vemos como Anakin se transformou em Darth Vader. Utilizando o mesmo tom sombrio do anterior, vemos como o jovem Anakin, depois de realizar o seu sonho de ser um cavaleiro Jedi sucumbe ao poder do Lado Negro da Força. O longa tem diversos bons momentos como a visita ao planeta Kashyyyk, onde pela vemos os Wookies ( a raça de Chewbacca ,parceiro de Han Solo, que aparece na trilogia original) e claro, a cena onde Anakin deixa de ser um Jedi, para finalmente se tornar um Lorde Sith, onde ele entra numa academia de jovens aprendizes e simplesmente massacra a todos que lá estão. Mas o ponto alto e também, o mais esperado pelos fãs é sem dúvida nenhuma o duelo entre Anakin e Obi Wan,que ficou simplesmente sensacional. Um momento de arrepiar é quando,depois desse duelo, Anakin ressurge vestindo a armadura de Darth Vader, e com direito ao vozeirão de James Earl Jones ( que dublou o vilão na trilogia original) e a Marcha Imperial.







Depois desse filme, George Lucas disse que não faria os episódios VII,VIII e IX, como havia previsto originalmente e que  a saga continuaria em formato de série de TV  e que focaria o que acontece entre os episódios III e IV, porém seria focado em personagens secundários e não na família Skywalker, como nos filmes. Recentemente, o cineasta anunciou a sua aposentadoria dos blockbusters. Ele também disse que entregaria a saga a diretores novatos para dirigirem os episódios da vindoura série. Agora é esperar e torcer para que essa série não manche o nome da saga.

Bom, no mais é isso ai e QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊS!!!!!!!!!








sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Resenha: Van Halen- A Different Kind of Truth

Foram anos de espera por um novo trabalho de Eddie Van Halen. O último trabalho havia sido o fraco  Van Halen III, ainda com Gary Cherone. Desde que David Lee Roth voltou a banda em 2007, os fãs esperavam por material novo dos caras e eis que finalmente saiu esse novo petardo dos caras.

Intitulado A Different Kind of Truth, esse novo trabalho, produzido pela banda e John Shanks traz 13 faixas do mais puro Rock N' Roll. Logo de cara, o cd já abre com "Tattoo", que foi a primeira música liberada pela banda. Essa é uma pedrada, e tem um refrão contagiante. A faixa seguinte " She's The Woman" já vinha sendo tocada nos shows e mostra o talento de Wolfgang, filho de Eddie Van Halen no baixo. Outro destaque é a faixa " China Town", uma das mais pesadas do álbum. Ela abre com um belo solo,e em seguida um riff devastador. Outro destaque é a faixa "Blood & Fire", que lembra bastante os trabalhos da carreira solo de David Lee Roth, em especial o cd Eat'em and Smile. É uma faixa bem alto astral, como as músicas antigas da banda. " Bullethead" é outra faixa extremamente pesada, um Hard Rock de primeira. As faixas "Stay Frosty" e "The Trouble With Never" também merecem destaque.

Vale destacar também a ótima forma que está David Lee Roth. O cara continua cantando muito bem, não deixando a peteca cair em momento nenhum. Wolfgang é outro destaque. Como já disse anteriormente, o moleque mostra que é um excelente baixista, honrando o sobrenome que tem. Claro que Michael Anthony faz falta, principalmente pelos seus backing vocals, que são um dos melhores da história do Rock. Sem contar, Eddie, que mesmo não sendo mais tão brilhante como antigamente ainda é capaz de criar solos e riffs matadores.

Em suma, A Different Kind Of Truth é um excelente trabalho da banda, que mostrou a todos que ainda é capaz de lançar ótimos álbuns e que ainda tem fôlego para continuarem na ativa por muitos anos e tomara que continuem assim.