segunda-feira, 25 de junho de 2012

Crítica: Os Vingadores

Os Vingadores ( The Avengers, EUA, 2012)

Esse é sem dúvida o melhor filme da Marvel, desde que ela se solidificou como um estúdio em 2008. A casa das Idéias começou o chamado "Projeto Vingadores" ao lançar em 2008 o longa  Homem de Ferro, que continha uma participação especial de Samuel L. Jackson no papel de Nick Fury. Daí em diante vieram O Incrível Hulk com Edward Norton no papel do gigante esmeralda, que continha uma participação de Robert Downey Jr na cena pós-créditos, Homem de Ferro 2, que teve uma participação maior de Jackson; Thor, que contou mais uma vez com a presença de Jackson na cena pós- créditos e por fim, Capitão América: O Primeiro Vingador, que novamente teve uma cena pós-créditos com a presença do ator.

O que nos leva a esse filme. Depois de preparar o terreno para a chegada desse longa, chegou a vez de reunir todos esses heróis em um longa bastante movimentado e que possui todos os elementos que fizeram a fama do supergrupo das HQs. Portanto podem esperar por boas doses de humor, que aliás permeia boa parte do filme.

A trama do filme gira em torno do artefato conhecido como Tesseract, que já foi visto anteriormente no longa do Capitão América e também no longa do Deus do Trovão. Após ser recuperado pela S.H.I.E.L.D, o vilão Loki vem a Terra em busca do cubo para tentar dominar o nosso planeta. Para tanto, ele acaba por controlar um dos membros dos Vingadores e um cientista, Dr. Selvig ( interpretado por Stellan Skäarsgard) para conseguir o seu intento. Após causar um rastro de destruição, o coronel Nick Fury não vê outra solução para deter o renegado deus asgardiano, a não ser reunir os heróis na esperança de poderem salvar o mundo.

E é ai que o filme mostra o humor tão característico das HQs. Ao serem recrutados, começam as piadas envolvendo cada um deles, sempre partindo de Tony Stark. O seu alvo para piadas na maioria das vezes é  Steve Rogers, pelo fato dele ter sido congelado e reencontrado 70 anos depois. Os outros personagens também tem seus momentos de humor, como Thor, que em uma cena em que Fury discute o que fazer para deter Loki, ele diz que não pode pelo fato dele ser seu irmão, e ao saber que ele tinha matado cerca de 80 pessoas ele responde dizendo q ele é adotado. Esse é um dos momentos mais hilários do filme.

As cenas de ação são um espetáculo a parte. Destacam-se a cena inicial, quando o vilão aparece na base da  agência de espionagem e destrói tudo o que vê pela frente. Outro destaque são as brigas entre os personagens:  Como todo grupo que se preze, logo de cara, os heróis não se dão bem, e por isso, antes de se entenderem, caem na porrada. A briga entre Thor, Capitão América e Homem de Ferro é sensacional, assim como a luta entre Thor e Hulk.

Vale ressaltar as atuações desse filme. Tom Hiddleton está mais despojado na pele de Loki, em vista da sua atuação em Thor. Aqui ele está mais malvado, mais insano. Embora Downey Jr seja o protagonista do filme, o destaque maior vai para Mark Ruffalo, que faz aqui um Hulk totalmente diferente do que vimos nos dois longas anteriores. O ator explora mais o lado humano de Banner. Se antes víamos o personagem tentando achar uma cura para o seu problema, aqui como ele consegue controlar o monstro.

Por ser fã de quadrinhos e também por ter escrito algumas histórias do grupo, o diretor Joss Whedon fez um filme para os fãs de quadrinhos em geral e uma das formas de homenagear os fãs mais radicais foi o Agente Coulson que simbolizou na tela todos os que curtem os heróis da Marvel.

Os Vingadores é para mim, um dos melhores filmes de heróis que já vi, pareando com Batman: O Cavaleiro das Trevas e X-Men: Primeira Classe. Resta saber agora se depois desse longa, a Marvel irá manter o padrão de qualidade com os filmes vindouros como as sequências Homem de Ferro 3, Thor 2, Capitão América 2 e etc, além da própria sequência dessa película. Se mantiver esse padrão, os fãs podem esperar por muitos bons filmes, e para finalizar, não poderia deixar de comentar o fato do filme ser a terceira maior bilheteria de todos os tempos e agora como diz a piada nas redes sociais, "Batman, faça a sua jogada".

P.S: Como todo filme da Marvel que se preze, esse também tem uma cena pós -créditos. Vale a pena ficar até o final, pois um importante personagem aparece.

Segue abaixo o trailer e o clipe extraido da trilha sonora do filme da banda Soundgarden:






sábado, 23 de junho de 2012

Albuns Clássicos: Pantera- Vulgar Display of Power 20th Anniversary Edition

Lá se vão 20 anos do lançamento deste que é um dos melhores trabalhos dessa lendária banda de metal que até hoje ainda é reverenciada pelos fãs. Lançado em 1992, dois anos após o debut da banda por uma grande gravadora, Cowboys From Hell, este trabalho dos caras traz uma sonoridade mais pesada do que o seu antecessor.

Logo de cara, na faixa de abertura "A New Level" a banda mostra a que veio. Com um riff sensacional de Dimebag Darrell, essa música mostra a tônica do cd. Além dessa, o álbum também traz outras canções que se tornaram clássicos imediatos como "Walk", "Fucking Hostile", "This Love", "Mouth For War". Como parte das comemorações pelo aniversário de 20 anos, a banda disponibilizou uma faixa inédita intitulada "Piss", que ficou  de fora do cd na época do seu lançamento.

Essa faixa traz um riff bem cadenciado e uma base que os fãs reconhecerão na primeira audição, pois é um riff que os caras reutilizaram na música "Hard Lines, Sunken Chips" do cd  Far Beyond Driven de 1994, mas mesmo assim é uma boa faixa e  que não deveria ter ficado de fora da versão original do cd.

Um fato curioso sobre a época em que a banda estava gravando esse trabalho é que no meio das gravações, eles foram chamados para tocarem no festival Monsters of Rock na Rússia. O baterista Vinnie Paul disse que na época eles estavam indecisos sobre se tocariam ou não, pois estavam no meio do processo de gravação, mas quando souberam que iriam tocar para mais de 1 milhão de pessoas, na hora eles toparam.

Mesmo tendo passado 20 anos, Vulgar Display of Power ainda é um dos melhores trabalhos do Pantera. Embora muitos fãs prefiram o seu sucessor, o ultraviolento Far Beyond Driven, eu particularmente sou fã desse álbum pela sua intensidade e peso e mesmo tendo passado duas décadas de seu lançamento, esse é um dos álbuns que entraram para a história do metal e que ajudou a consolidar o Pantera como um dos grandes do Heavy Metal.

TRACKLIST:

1. A New Level
2. Mouth For War
3. Walk
4.Fucking Hostile
5. This Love
6. Rise
7. No Good ( Attack the Radical)
8. Live In AHole
9.Regular People ( Conceit)
10. By Demons Be Driven
11. Hollow
12. Piss ( previously unreleased)

FORMAÇÃO:

Phill Anselmo- Vocals
Dimebag Darrell-Guitar
Rex Brown- Bass
Vinne Paul- Drums

Segue abaixo um dos clipes desse cd da faixa Mouth For War:


sexta-feira, 8 de junho de 2012

As piores terceiras partes de trilogias e sagas

Olá pessoal!!!!!!!!!! Como sabemos, quando grandes filmes( ou não) geram sequências, as vezes ( vejam bem, ÁS VEZES) as sequências são superiores ao original, mas o mesmo não ocorre quando resolvem fazer um 3º filme. Ao invés de fecharem uma trilogia com chave de ouro, o que acontece na maioria das vezes são fiascos que acabam manchando o bom nome conquistado pela saga graças ao primeiro filme. Nesse post vamos ver algumas dos piores encerramentos de trilogias/ sagas. Confiram ai e não deixem de opinarem.


#10  X-MEN: O CONFRONTO FINAL ( X-Men: The Last Stand, EUA,2006)

Começando esse post, temos aqui a terceira parte da trilogia dos mutantes da Marvel. Lançada em 2006, após o bem-sucedido X2 de 2003, esse filme teve a dura missão de encerrar a trilogia com chave de ouro,mas infelizmente não foi isso que aconteceu. Primeiro, o diretor dos longas anteriores, Bryan Singer abandonou o barco p/ dirigir o filme   Superman: O Retorno, que também não foi nenhuma maravilha. Depois, o estúdio contratou o diretor Brett Ratner, responsável pelos dois A Hora do Rush ( pois o terceiro filme só seria lançado em 2007). Por ser o fim da saga mutante esperava-se realmente que o tal "confronto final" fosse ser grandioso, coisa que não foi.

Quanto aos personagens, o vilão Juggernaut ( mais conhecido como Fanático, na tradução, interpretado aqui por Vinnie Jones) não convence. Para quem conhece o personagem, ter de ver aquele personagem, geralmente gigante e forte, mostrado aqui como um  nanico e fracote, foi o fim da picada. Sem contar que o filme está mais para "Wolverine e seus amigos " do que para X-Men.

Mas algumas coisas se salvam, como Kelsey Grammar ( sim, o Fraiser, em pessoa) no papel do mutante Fera, a dupla Patrick Stewart e Sir Ian McKellen nos papéis de Charles Xavier e Magneto, respectivamente, além do melhor momento do filme ( pelo menos para mim) que é a morte de Ciclope.

Mas no geral, ficou um filme muito fraco. A Fox mostrou que tinha tudo para fazer um filmaço e acabou estragando a franquia com um filme tosco. Pena que o estúdio não aprendeu a lição e realizou três anos depois a bomba chamada X-Men: Origens- Wolverine. Mas depiis desse fiasco PARECE  que o estúdio tomou vergonha na cara resolveu e  fazer um filme bacana dos mutantes lançando em 2011 o excelente X-Men: First Class.

Segue abaixo, o trailer do filme
:



#9 SUPERMAN 3 ( Superman III, EUA, 1983)

Esse filme foi um verdadeiro fiasco. Pra começar, o homem- de  aço nem é o principal protagonista do filme. Tentaram dar uma dose de humor com a presença do grande Richard Pryor, no papel de um cientista que desenvolve um supercomputador diabólico com o intuito de dominar o mundo.

Aliás , os vilões do filme são péssimos. Robert Vaughn faz aqui uma espécei de "clone" do Lex Luthor de Gene Hackman, que felizmente não participou desse desastre. O prórpio Pryor , citado anteriormente até tenta fazer o seu papel de alívio cômico, mas nem ele conseguiu salvar o longa do desastre total.

Uma das poucas coisas que se salvam no filme é o duelo entre o Clark "Bom" e o Clark "Mal", por assim dizer. Mas com certeza, uma das cenas mais clássicas desse filme ( e que deixava todo mundo com medo, inclusive eu) é a cena em que a personagem Vera é sugada para dentro do computador e transformada em um robô. Segue abaixo o trailer do filme a a referida cena:





#8 HOMEM- ARANHA 3 ( Spider-Man 3, EUA, 2007)

Esse filme foi cercado de muita expectativa pelos fãs do aracnídeo, afinal os dois longas anteriores foram sucesso absoluto de bilheteria, porém  nesse aqui algo deu errado. O excesso de vilões foi apontado como um dos fatores do fracasso do filme. Os outros foram: Peter Parker virar "Emo" depois de começar a usar o uniforme negro. Tudo bem que ele se torna mau ao começar a sentir os efeitos do uniforme tentando controlá-lo, mas daí a começar a usar aquele visual foi demais para os fãs. O segundo fator foi um dos vilões do filme, o Homem- Areia ( interpretado por Thomas Haden Church, indicado ao Oscar de ator coadjuvante em 2005 pelo filme Sideways de Alexander Payne) ser apontado como um dos responsáveis pelo assassinato de Ben Parker. Numa cena digna do personagem Geninho ( do desenho da She-ra, alguém lembra desse cara, que aparecia no final do desenho mostrando onde ele estava escondido?) ele  aparece em flasbacks da cena da morte do tio Ben, e ele nem é citado no primeiro filme.

Mas talvez, o maior defeito do filme tenha sido o vilão Venom. Adorado por muitos fãs do aranha, o vilão assim como o Juggernaut, (ou Fanático, como preferirem) foi retratado como um fracote, ao contrário das HQs onde ele é forte, tanto na sua forma humana, do jornalista Eddie Brock, quanto  nas vezes em que o jornalista se transforma em Venom. Mas aqui no filme ele é interpretado pelo fracote  Topher Grace, que não convenceu no papel do vilão. Tomara que agora com o filme solo do Venom, façam com que seja assim como ele é nos quadrinhos. Segue abaixo o trailer do filme:





# 7 BLADE TRINITY ( Blade Trinity, EUA, 2004)

Depois do ótimo Blade II, dirigido pelo então desconhecido Guillermo Del Toro, o roteirista David Goyer, dos dois filmes anteriores, foi chamado para dirigir essa terceira parte depois de Del Toro desistir de comandar o longa para realizar outra adaptação de HQs, Hellboy.  O resultado foi um filme irregular, em que Snipes acabou se tornando coadjuvante do seu próprio filme. Digo isso porque como ele é co-estrelado pela dupla Jessica Biel e Ryan Reynolds, a dupla acaba por roubar a cena nesse longa, tornando o caçador de vampiros totalmente obsoleto no filme. Como é o terceiro e até então último filme ( pelo menos até sei lá, até Wesley Snipes sair da prisão e fazer mais um longa, já que antes de ser preso em uma entrevista para o site da Globo, G1, em 2009 ele disse que gostaria de fazer mais um) nada mais justo que enfrentar o maior vampiro de todos os tempos, Drácula, aqui chamado de Drake e interpretado por Dominic Purcell.

O combate contra o vampirão mor é um dos poucos destaques do filme. Comparando com os dois longas anteriores, esse com certeza é o mais fraco de todos, e por ter a difícil missão de encerrar a trilogia com chave de ouro, o longa acaba por encerrar com chave de lata, essa que tinha tudo para ser uma boa trilogia e não acabou sendo.




#6  A MÚMIA: TUMBA DO IMPERADOR DRAGÃO ( The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor, EUA,2008)

Depois de enfrentar por duas vezes, a múmia Ihmotep nos dois longas anteriores, aqui o arqueólogo Rick O' Connel enfrenta ninguém mais ninguém menos do que Jet Li, que aqui faz o papel do imperador dragão do título.  Contando com Rob Cohen na direção no lugar de Stephen Sommers, que assumira a direção de outro fiasco chamado G.I Joe: A Origem de Cobra, esse longa tenta manter os mesmos elementos de humor e ação que funcionaram nos outros dois longas da série. Mas devido a ausência de Sommers e de Rachel Weisz, que fez o papel de Evelyn O' Connel nos dois primeiros, fez com que o filme perdesse um pouco da graça. A atriz que, acabara de ganhar um Oscar por sua atuação no longa O Jardineiro Fiel, de Fernando Meirelles decidiu por não retornar ao papel por achar que isso seria um retrocesso na sua carreira.

O longa até que tem algumas poucas piadas, e uma ou outra cena de ação boa, mas no geral acabou sendo o filme mais fraco da franquia. Tanto é que a Universal optou recentemente por fazer um reboot da franquia. Esperamos que essa nova franquia seja mais séria e que e mantenha os elementos dos filmes de Boris Karloff e cia.




#5  PIRATAS DO CARIBE: NO FIM DO MUNDO ( Pirates of the Carribbean: At the World's End, EUA,2007)

Após o bom Piratas do Caribe: O Baú da Morte, esperava-se que esse filme fosse ser superior ao anterior, pois seria o encerramento das aventuras de Jack Sparrow & cia, mas infelizmente não foi bem isso. Com um roteiro confuso e cheio de reviravoltas o tempo todo, essa terceira parte acabou por se tornara longa, chata e graças as reviravoltas da trama, confuso ao extremo. Quando chegamos na metade do filme ( o longa tem quase umas 3 horas de projeção) já não sabemos de mais nada que está acontecendo. Mas o filme não é só defeitos. Claro que há cenas boas, como a cena do resgate de Jack nos confins do mundo. Aliás, vale ressaltar aqui que o que vale o filme é a dupla Johnny Depp/ Geoffrey Rush nos papéis de Sparrow e Barbossa respectivamente. Os dois estão hilários nas cenas em que contracenam juntos, em especial, na que discutem com a tripulação sobre quem deve ser o capitão do navio. Depp, dá um show de humor na cena em que ele está confinado no barril de Davy Jones, em que ele conversa com vários Jacks dentro do navio.

Outro destaque é o ator Tom Hollander que interpreta o vilão Lorde Beckett. O ator faz aqui um vilão detestável, daqueles que faz com que a platéia realmente torça para que ele se dê mal no final do longa, assim como Bill Nighty no papel do temido Davy Jones. Já o casal Keira Knightley & Orlando Bloom mais enche o saco do que causa a simpatia do público ( mas convenhamos que eles são melhores que o casal do quarto filme). o casal aliás  protagoniza uma cena que pelo menos para mim, é totalmente dispensável: a cena do casamento em plena batalha.

Por causa de tantos erros, esse filme se mostra como o pior da saga. Vendo tantos erros cometidos nessa trilogia, a Disney fez mais um filme, lançado ano passado, feito mais para corrigir os erros desse mas que ainda assim é melhor do que esse longa, mas ainda assim o filme seguinte mostrou que a franquia começa a demonstrar sinais de cansaço. Tomara que o estúdio faça bons filmes para encerrar com chave de ouro a saga do pirata mais famoso e engraçado do cinema.




#4 ROBOCOP 3 ( Robocop III, EUA, 1993)

Essa é sem dúvidas uma das piores sequências de todos os tempos. Depois do bom segundo filme (que ainda assim tinha alguns momentos ridículos), eis que em 1993 resolveram avacalhar de vez a saga do policial do futuro. Logo de cara, sua parceira de longa data, Lewis morre no início do filme. Depois disso, quando o robô é encontrado por rebeldes ele recebe por assim dizer, uns upgrades ganhando até ( pasmen!!!) asas!!!!!!!  E como se isso não fosse ridículo o suficiente, ele ainda enfrenta um ninja robô. Sim, meus caros leitores desse blog... UM NINJA ROBÔ, e eu que pensava já ter visto de tudo, mas essa foi demais. O filme, assim como o roteiro deve ter sido tão ruim que o ator que interpretava o policial nos filmes anteriores, Peter Weller pulou fora... fez bem em não ter feito essa bomba. Se acham que eu estou mentindo quanto ao lance do ninja, segue abaixo a ridícula cena e o trailer do filme








                                                         

                                             


#3 PREMONIÇÃO 3 (Final Destination 3, EUA, 2006)

O primeiro filme foi muito bom, o segundo forçaram a barra e esse aqui foi a forçação de barra maior. Desastre num parque de diversões foi o fim da picada. A premissa é a mesma dos filmes anteriores: Alguém tem uma visão de que todos irão morrer num desastre qualquer, daí o povo escapa do suposto desastre e aos poucos a morte começa a ir atrás de um por um. Aliás a única coisa criativa nesse filme são as mortes. Os criadores acertaram a mão nessa franquia ao retratar a morte não como um maníaco com uma faca ou algum objeto cortante, mas sim como se fosse uma entidade, ou uma série de situações que acaba levando os personagens à  morte. Destaque aaqui apara a morte de um dos personagens na academia ao malhar. Uma cena típica do jogo mortal kombat.

Confiram ai o trailer:








#2  RESIDENT EVIL: A EXTINÇÃO ( Resident Evil: Extinction, EUA,2007)

Confesso que não gosto dos filmes da franquia Resident Evil. Nenhum deles, na minha opinião, conseguiu ser fiel aos jogos e esse aqui nada lembra os jogos da saga. Nesse aqui, temos a personagem Alice, se tornando uma espécie de Jean Grey, com poderes telecinéticos assim como os da mutante da Marvel. Aliás acho q a franquia deveria ter realmente terminado nesse filme, que pelo próprio título, Extinção deveria mesmo mostrar a raça humana sendo extinta graças ao apocalipse zumbi, mas infelizmente lançaram mais um em 2010 e esse ano sai o quinto filme da saga. Há pouco tempo atrás anunciaram que o sexto filme seria o último. Se vão fazer mais um filme que seja pelo menos bom, coisa que nenhum dos filmes conseguiu ser até agora.









#1 MATRIX REVOLUTIONS ( Matrix, Revolutions, EUA,2003)

Esse filme não só para mim, mas para muita gente pode ser considerado como uma gradissíssima DECEPÇÃO. A trilogia Matrix é um exemplo de como não se encerrar uma trilogia que tinha tudo para ser uma das maiores do cinema assim como O Poderoso Chefão, Star Wars ( a trilogia original), De Volta Para o Futuro e etc. O primeiro, lançado em 1999 foi excelente, embora quando foi lançado tinha passado despercebido nos cinemas,mas graças ao boca a boca dos fãs se tornou um sucesso de bilheteria. O segundo saiu 4 anos depois numa estratégia do estúdio de lançar os dois filmes com um intervalo de seis meses. Já esse terceiro, que explicaria tudo, foi lançado em novembro de 2003 e embora realmente explique toda a trama, acabou sendo extremamente irregular.


As cenas de ação, tão marcantes ao longo da saga de Neo, aqui não são tão boas quanto se esperava. Destacam-se a batalha em Zyon e claro, a luta final entre o agente Smith e Neo. Essa luta aliás, mais parece ter saído do anime Dragonball, com direito a os dois personagens voando em cena. Quando vi o filme, em especial essa cena, já tava até vendo a hora que o Neo ia aumentar o ki e soltar, sei lá, um kamehameha ou a genki dama contra o agente, de tão parecido que ficou a cena.

Os irmãos Warchovski tiveram nas mãos a chance de fechar a saga com chave de ouro, mas ao invés disso inventaram demais e acabaram estragando tudo e dessa maneira ao invés de tornar Matrix uma trilogia inesquecível, fez com que esse filme manchasse o bom nome da franquia conquistado graças ao sucesso do primeiro longa, que ainda hoje pode ser considerado como um clássico da ficção científica, ao contrário desse que é um filme para ser esquecido.




Bom gente, no mais é isso ai. Espero que tenham gostado desse post e não deixem de comentar.

THAT'S ALL FOLKS!!!!!!!!!!!!!!!










sábado, 2 de junho de 2012

Resenha: Slash- Apocalyptic Love

Depois do bem sucedido álbum solo lançado em 2010, o lendário ex-guitarrista do Guns N'Roses e atual Velvet Revolver retoma sua parceria com o vocalista Myles Kennedy nesse novo trabalho.

Se no cd anterior, o músico contou com diversos convidados, indo desde Fergie ( Black Eyed Peas) até o madman Ozzy Osbourne, nesse aqui ele conta com a banda que vem o acompanhando desde a turnê do seu trabalho anterior: Todd Kerns (baixo/ backing vocal), Brent Fitz ( bateria) e o já citado Myles Kennedy no vocal e guitarra base.

Com uma sonoridade mais rock n' roll do que o primeiro cd, Aopcalyptic Love já abre com a faixa-título, um hard rock de primeira. Outros destaques são as faixas "You're A Lie" primeiro single desse novo trabalho, que é bem música p/ se tocar em arenas lotadas. Além dela destacam-se "One Last Thrill", uma faixa que lembra bem o Guns da época do clássico Appetite For Destruction. Como não poderia deixar de ser, há também boas baladas como " Bad Rain" que conta com um belo trabalho de Myles.

Vale ressaltar aqui a bela parceria entre Slash e o vocalista do Alter Bridge. Acostumado a trabalhar com grandes vocalistas, como Axl Rose e Scott Weiland, parece que o guitarrista encontrou em Kennedy o seu parceiro ideal nessa sua empreitada solo. Com um alcance vocal impressionante e que lembra o vocal de Chris Cornell, o cara consegue cantar com maestria músicas que vão desde o Guns até as do Velvet Revolver. Vide o show do Rock N' Roll Hall of Fame no mês passado onde ele mostrou que conseguia segurar a onda e substituir um dos maiores frontman do Rock n' roll em uma apresentação memorável.

Em suma, esse é um dos melhores trabalhos de Slash, que mostra mais uma vez ser capaz de criar riffs memoráveis e fez aqui um ótimo trabalho com um cd que é Hard rock puro e direto, como ele sempre fez e que esperamos que continue fazendo e que essa parceria Slash/ Kennedy nos renda ainda excelentes frutos.