quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Resenha: Stone Sour- House Of Gold & Bones Part 1

Dois anos depois do ótimo Audio Secrecy, Corey Taylor e Jim Root (respectivamente vocalista e guitarrista do Slipknot) estão de volta com um àlbum conceitual e duplo, intitulado House of Gold & Bones. Essa primeira parte foi lançada em outubro. sendo que a parte 2 será lançada no decorrer de 2013.

Para aqueles que ainda não sabem, o Stone Sour é um projeto paralelo de Taylor & Root, que já existia antes mesmo da entrada do vocalista no Slipknot. A cada trabalho a banda mostra personalidade e esse já é o quarto trabalho dos caras, mas vamos ao CD.

Logo de cara, esse novo petardo dos caras já abre com uma pedrada "Gone Sovereign", logo em seguida, vem "Absolute Zero" que foram os dois singles do álbum até então. Essa, além de ser pesada é uma faixa típica para figurar em rádios de rock por ai. A porradaria segue com "A Rumor of Skin", faixa que lembra um pouco o som do Alice In Chains. Aliás, o vocalista já havia dito que esse trabalho conceitual seria uma mistura do The Wall do Pink Floyd com o Dirt do Alice in Chains. Destaca-se nessa faixa, o belo solo de Jim Root e do segundo guitarrista Josh Rand, um dos destaques desse CD.

As baladas também fazem parte desse trabalho novo dos caras e são nelas que Corey Taylor mostra porque ele é um dos melhores vocalistas da atualidade. Dosando bem o melódico com o gutural, ele demonstra isso em faixas como " The Travelers", "Taciturn". As influências do grupo de Seattle também aparecem na faixa "Tired"

Uma curiosidade: Com a saída de Shawn Economaki em 2011, quem foi recrutado como baixista convidado para a gravação desse novo álbum foi ninguém mais ninguém menos que Rachel Bolan, do Skid Row e além dele tem também o baterista Roy Mayorga, que infelizmente não tocou com a banda na sua passagem pelo Brasil no Rock In Rio ano passado, sendo brilhantemente substituído pelo espetacular Mike Portnoy ( ex-Avenged Sevenfold e Dream Theather e atual Flying Colors e Adrenaline Mob).

Fazendo um balanço geral, esse é um dos melhores trabalhos do grupo. Resta esperar agora se a segunda parte terá as tão faladas influências da banda de David Gilmour, porque nesse  o que predominou mais o peso característico da banda e uma coisa ou outra ali do Alice in Chains. Tomara que seja tão bom, ou que pelo menos mantenha o nível desse aqui.


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ATÉ 2013