quinta-feira, 26 de abril de 2012

Crítica: Missão Impossível: Protocolo Fantasma


(Mission Impossible: Ghost Protocol, EUA,2011)

Este é o quarto exemplar da franquia, iniciada em 1996 e o quarto filme com um diretor diferente. O primeiro longa, lançado em 96 teve como diretor Brian De Palma. O segundo ( bastante contestado pelos fãs), lançado em 2000 foi dirigido pelo cineasta chinês John Woo e o terceiro, de 2006 foi dirigido por J.J. Abrahams, o criador das séries Lost, Alcatraz e Alias. Agora chegou a vez de Brad Bird, oriundo das animações da Pixar, como Os Incríveis, assumir a direção de um longa da série.

E ele não faz feio em sua estréia em um filme live-action ( filmes com atores de verdade). Ele entrega ao público um dos melhores filmes da saga, junto com o 1º e o 3º longa. Misturando elementos de todos os filmes anteriores, esse Protocolo Fantasma traz mais uma vez Tom Cruise no papel do agente Ethan Hunt, mas ao contrário dos filmes anteriores, não traz Ving Rhames no papel de Luther Stickwell.

A trama mostra Hunt tendo que lidar com um  atentado no Kremlin ( que é uma espécie de parlamento russo) feito por um terrorista de nome Cobalt. Só que Hunt e sua equipe são responsabilizados pelo atentado e o governo norte-americano resolve acabar com a IMF, forçando dessa maneira a utilizar o tal "protocolo fantasma" do título que nada mais é, do que uma espécie de "permissão" para os agentes atuarme fora de sua jurisdição, mas sempre lembrando-os de que se forem pegos, o governo negará a sua existẽncia e eles serão tratados como terroristas.

O longa tem ótimas cenas de ação, como a própria explosão na Rússia, que me lembrou bastante a cena da ṕonte no terceiro filme; Como sempre, Cruise dispensa dublẽs nas cenas mais perigosas e que se tornaram as mais clássicas da saga, sempre com ele fazendo algum típo de peripércia escalando alguma montanha, edifício e etc. Nesse filme temos o ator escalando nada mais nada menos do que a Burj Khalifa, em Dubai.

Quanto ao elenco, destacam-se Paula Patton, que faz o papel de Jane Carter, uma agente escalada para ajudar Hunt em sua missão de pegar o terrorista; Simon Pegg, que faz aqui o papel cômico do filme, interpretando o agente Benji Dunn reprisando o seu personagem, interpretado no longa de 2006 e, por fim, temos Jeremy Renner ( Guerra ao Terror) no papel de Brandt, um agente que sabge muita coisa sobre Ethan. Renner, inclusive foi alvo de rumores que diziam que ele estaria no filme para ser uma espécie de aprendiz de Ethan Hunt e que o seu personagem é que daria continuidade a saga. Vale destacar também a ótima forma física de Tom Cruise, que mesmo beirando os 50 anos ( o astro já tem 47) continua sendo capaz de protagonizar cenas de ação com bastante maestria como as cenas já mencionadas acima.

O único porém são os vilões, Hendricks ( interpretado por Michael Nyqvist) e Sabine Moreau( interpretada pela atriz francesa Léa Seydoux) que não causam a mesma empatia com o público como foi por exemplo, o vilão Owen Davian ( interpretado com maestria por Phillip Seymour Hoffman no terceiro filme), que foi um vilão completamente ameaçador, ou então Jim Phelps ( interpretado por Jon Voight no primeiro filme). Outro ponto interessante é que em todos so filmes da saga, Hunt sempre teve diferentes chefes interpretados por grandes atores e nesse, não foi diferente. Assim como o próprio Voight no primeiro filme, Sir Anthony Hopkins no segundo, Lawrence Fishburne no terceiro, nesse foi a vez de Tom Wilkinson fazer o papel de chefe de Cruise.

Mesmo apesar desses fatores negativos, o longa diverte e mostra que a franquia ainda vai longe. Tomara que ainda seja com o astro.

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