domingo, 2 de outubro de 2011

Resenha Machine Head- Unto the Locust

Quatro anos após ter lançado sua obra prima, The Blackening, considerado pelos fãs como um classico do metal,eis que a banda lança agora seu sucessor intitulado Unto the Locust. Produzido pela própria banda e gravado no estúdio particular do Green Day, esse é um àlbum relativamente curto, contendo apenas 7 faixas, algumas consideradas longas e outras mais curtas.

 O cd abre com uma faixa intitulada " I Am Hell ( Sonata in C#), que começa bem estranha com um canto gregoriano, mas aos 1min e 10 seg, começa a porradaria. Logo nos primeiros riffs vemos que é uma música tipica do MH. Outro destaque do cd é "Locust" que é o primeiro single desse novo trabalho. essa música lembra bastante a sonoridade do àlbum Through the Ashes of The Empires, assim como o resto desse novo trabalho.

Outro destaque é a faixa "Darkness Within" que traz um belo trampo de vocal. Robb Flynn faz aqui seu melhor vocal, dosando bem os berros e o melódico, além de ser uma bela "balada" por assim dizer, uma das melhores baladas que o grupo já fez.

Depois de terem lançado um dos melhores àlbuns de sua carreira, o já citado anteriormente The Blackening,  fica difícil superar um trabalho tão bom quanto esse, mas a banda não fez feio, lançando um trabalho que está pelo menos no nível do Through the Ashes of the Empires.  Unto the Locust, pode não ser tão bom quanto seu antecessor, mas também não é o pior trabalho dos caras. Merece ser conferido com bastante atenção.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crítica Capitão América: O Primeiro Vingador

Resenha Anthrax- Worship Music

Já fazem 8 anos desde que esse ícone do thrash metal lançou seu álbum de inéditas We've Come For You All com John Bush ainda no vocal. De lá p/ cá, muita coisa aconteceu com a banda: Houve uma tentativa frustrada de reunião da banda em 2005, Joey Belladonna saiu, John Bush fez alguns shows, outro vocal entrou, Dan Nelsone parecia que tudo ia bem na banda, até que Nelson saiu e foi substituído por Bush, que também deixou o grupo e com isso, Belladonna reassumiu os vocais, fazendo inclusive a turnê dos Big 4, om Metallica, Megadeth e Slayer.

Nessa confusão toda, a banda chegou a gravar esse àlbum, intitulado Worship Music porém com Nelson no vocal. Depois de sua saída e a volta de Belladonna, eles regravaram tudo e eis que sai agora um candidato a melhor cd do ano e o melhor dos caras
.
 O album começa com uma intodução, intitulada "Worship" que prepara o ouvinte para a apulada que vem a seguir, intitulada propiciamente de "Earth On Hell", uma das melhores faixas desse cd. A faixa seguinte, "The Devil You Know" é outra porradaria. A 3ª música, "Fight'Em Till You Can't" é uma que lembra bastante a época do cd Persistence of Time, por sinal o último com Joey no vocal, lançado em 1990.
Outro destaque do cd é a faixa "The Constant" que traz um ótimo trampo de guitarras e uma excelente performance de Belladonna. Mas claro que o grande destaque é claro Joey Belladonna, que mostra porque é um dos melhores vocais da história do metal. Confesso que não era fã dele, mas depois de ver o sujeito cantar "Only' no show do Big Four na Bulgária, e ouvir esse petardo, fiquei fã do cara.

Se você  está afim de ouvir um ÓTIMO ( em letras garrafais mesmo )cd de metal, esse aí é o álbum. Uma aula p/ essas bandas novas de como se deve fazer metal de verdade, sem frescuras e quem achava que a banda estava acabada e que não tinha fôlego p/ lançar mais bons trabalhos, ouçam Worship Music e saibam que os caras ainda tem muito a fazer pelo metal e pela música em geral.

Crítica: Lanterna Verde

Esse film foi justamente o que eu esperava. Dirigido por Martin Campbell ( o mesmo responsável por 007 Cassino Royale), Lanterna Verde é um filme divertido....... e só. O filme conta a história de Hal Jordan, piloto de avião que tem medo de lhe acontecer o mesmo que seu pai que morre num acidente aéreo. Ele recebe um anel de um vigilante intergalático, que são os lanternas, responsáveis por manter a paz no universo.

A partir do momento em que ele recebe o referido anel das mãos do alienígena Abin-Sur ( Temuera Morrison, o Jango Fett de Star Wars:Episódio II) é que o longa começa a se tornar divertido. O treinamento de Hal na Tropa dos Lanternas é uma das poucas coisas que se salvam nesse filme. O planeta onde os lanternas treinam por sinal, é muito bem feito, méritos para a equipe técnica que fez um ótimo trabalho.

Quanto as atuações, destaques para Mark Strong, que interpreta com maestria o vilão Sinestro, que é o arqui-rival do herói. Já Ryan Reynolds, que interpreta o protagonista, não tem o mesmo carisma de Robert Downey Jr. Ele faz de seu Hal Jordan, um personagem brincalhão, o que não condiz com o personagem nas HQ's que é bastante sério. Outro destaque é Peter Saarsgard, que interpreta o vilão Hector Hammond, que poderia ter sido melhor explorado, culpa do péssimo roteiro.

Um fato negativo é a inteligência limitada do protagonista, que em determinado momento da  projeção é capaz de criar uma pista de Hot Wheels para salvar uma pessoa  e quando enfrenta a verdadeira ameaça do filme, o alienígena Parallax, ele o faz criando uma metrralhadora ( detalhe: O monstro é do tamanho da Terra).

Com tantos aspectos negativos, o filme até que não é dos piores, mas também não é nenhum  X-Men: Primeira Classe, mas poderia ter sido muito melhor.
P.S: No final do longa, há uma cena muito bacana pós-créditos. Confira abaixo o trailer do filme:

domingo, 17 de julho de 2011

Resenha Black Stone Cherry- Between The Devil And The Deep Blue Sea

Três anos depois do ótimo Folklore And Superstition, o quarteto de Kentucky está de volta com um álbum que dividiu os fãs. Muita gente gostou, mas muita gente odiou esse novo trabalho dos caras. Com uma sonoridade mais pop, a banda chega agora ao seu terceiro cd, com produção de Howard Benson, que produziu Motorhead, P.O.D e Sepultura.

O cd até começa bem com as boas "White Trash Millionaire", "Killing Floor" e "In My Blood", mas a partir da quinta faixa, "Won't Let Go" começa a mistura entre baladas e músicas pesadas e isso desagradou muitos fãs que esperavam um cd que mantivesse o peso dos dois primeiros àlbuns.

As baladas não são ruins, como por exemplo "Stay" e "All I'm Dreaming Of", faixa que encerra o cd. São boas músicas, mas não são nenhuma "Things My Father Said" ( faixa do 2º cd, Folklore and Sperstition).

Depois de dois ótimos àlbuns, esperava-se mais desse novo trabalho.Não que o cd seja ruim, coisa que certamente não é, mas comparando com os trabalhos anteriores esse novo trabalho fica aquém do que a banda fez até agora e que é o que fez  fama dos caras.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crítica X-Men: Primeira Classe

Tá ai um filme que me surpreendeu. Quando anunciaram que esse filme seria feito, fiquei com os dois pés atrás, já que me decepcionei bastante com os dois últimos longas da franquia ( X-Men: O Confronto Final e o terrível X-Men Origens: Wolverine) e tinha medo que esse longa também manchasse o nome da franquia, mas o diretor Matthew Vaughn apostou ao fazer um reboot da saga dos mutantes. Foi uma aposta arriscada, mas que no final se mostrou certeira.

O filme é centrado na formação dos X-Men e o início da amizade entre Charles Xavier & Erik Lensherr, que mais tarde se tornaria o vilão Magneto, e o filme o tempo todo mostra essa diferença entre os dois. Enquanto Charles é mais, digamos "festeiro", Erik é mostrado como um jovem cheio de ódio pelo o que lhe acontece na sua infância e que busca vingança pelo o que fizeram a ele. Essa interação se deve graças ao excelente trabalho dos dois atores( James McAvoy e Michael Fassbender) que representaram dois ícones dos quadrinhos: Xavier e Magneto, respectivamente. Fassbender, aliás, faz de seu Magneto um dos melhores vilões surgidos nos últimos tempos. Incorporando elementos do  Magneto, interpretado por Sir Ian McKellen na trilogia inicial, ele acerta ao mostrar o vilão como um jovem que ainda não sabe a extensão do seu poder.

A maneira com que Xavier descobre haver outros mutantes como ele, quando somos apresentados a outro mutante bastante conhecido dos quadrinhos, Hank McCoy,também conhecido como Fera, é bem interessante e nesse momento em que os dois amigos começam a procurar por outros mutantes, temos uma ponta de um mutante bastante adorado por fãs. Os outros membros dos X-men também merecem destaque, como Jennifer Lawrence (indicada ao Oscar desse ano por Inverno da Alma) que interpreta a mutante transforma Mística. A relação entre ela e Charles, é outro ponto forte do longa. Enquanto Xavier quer que a jovem tente se misturar as pessoas "normais",Lensherr faz o caminho inverso: Ele influencia Mística a aceitar a sua verdadeira  forma.
As cenas de ação são de tirar o fôlego, em especial a cena final ( claro q não vou dizer qual é). Digamos que Magneto mostra por que ele é um dos maiores vilões do univverso Marvel. Outro ponto forte do longa foi a de se usar a crise entre EUAx Rússia nos anos 60 como pano de fundo para a história. Além de desenvolver a história dos mutantes, o clima que rondava o país naquela época serve para criar uma certa tensão no longa.

Depois do lançamento de Batman: O Cavaleiro das Trevas, os filmes sobre quadrinhos alcançaram um novo patamar e esse novo X-Men facilmente se enquadra na lista de melhores filmes sobre quadrinhos junto com o longa do morcegão, pois é um filme que agrada não só a fãs, mas também quem nunca leu nada a respeito dos mutantes.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Crítica Thor

Confesso que esperava mais desse filme. Como parte de preparação para um dos filmes mais aguardados de 2012,Os Vingadores, a Marvel resolveu dessa vez, fazer algo diferente das últimas produções da casa das idéias ( como é chamado o estúdio) que focaram mais a parte científica. Esse Thor, por outro lado vai mais para o fantasioso,para o lado mágico.

O filme, conta a história de Thor, filho de Odin, que é o príncipe de Asgard. Graças a um plano de seu meio-irmão Loki, ele é banido por seu pai e vai parar na Terra. Sem poderes ( incluindo aí o seu poderoso martelo Mijolnir) ele tem que se auto-descobrir a fim de reaver seu poder novamente.

No que diz respeito aos cenários, as partes do filme que se passam em Asgard são excelentes. Com uma excelente cenografia e figurinos, o diretor Kenneth Branagh criou um ótimo espetáculo visual. Porém, quando o filme sai de lá e começa a se passar na Terra, aí é que a coisa desanda. Apesar do esforço da talentosíssima Natalie Portman, as partes digamos "terrenas" do longa começam a ficar sem graça, devido as piadas da personagem de Kat Dennings.

Quanto as cenas de ação, volto a frisar... as cenas asgardianas são de tirar o fôlego, e merece destaque também a cena de luta entre os 3 guerreiros e o gigante Destrutor. O diretor poderia ter investido mais na ação, fazendo cenas que mostrassem realmente o verdadeiro poder de Thor. O filme peca bastante nesse aspecto.

Quanto as atuações, destacam-se claro, Sir Anthony Hopkins que, mais uma vez rouba a cena como Odin, além de Natalie, que fez bem o papel da cientista Jane Foster. Já o ator Chris Hemsworth, que interpreta o protagonista da trama, fez bem o seu papel, mas acho que o Deus do trovão deveria ser interpretado por Zakk Wylde ( ex-guitarrista da banda de Ozzy Osbourne) já que ele preenche todos os requisitos para ser um verdadeiro Viking. Faltaram também, diálogos mais rebuscados assim como o dos quadrinhos, visto que essa é uma marca registrada de Thor. Vale a pena destacar também a participação especial de Jeremy Renner no papel do Gavião Arqueiro.

Comparando com os filmes anteriores da Marvel, Thor está longe de ser um Homem de Ferro, digamos que está mais para um Quarteto Fantástico melhorado. Poderia ter sido melhor, mas vamos esperar que o próximo filme da casa de idéias, O Primeiro Vingador: Capitão América possa colocar novamente as coisas nos eixos, senão ficará difícil de se ter uma boa expectativa para o filme dos Vingadores.

domingo, 15 de maio de 2011

Resenha Foo Fighters- Wasting Light

Quatro anos após o lançamento do cd  Echoes, Silence, Patience & Grace Dave Ghrol & cia estão de volta com o melhor álbum da carreira do Foo Fighters. Cercado de muita expectativa, tanto por parte da imprensa, como dos fãs, afinal trata-se da reunião os sujeitos responsáveis pelo álbum mais significativo dos anos 90 (Nevermind do Nirvana) Dave Ghrol, Krist Novoselic e o produtor Butch Vig. O álbum tem influências dos projetos que Ghrol andou participando como por exemplo o Queens of The Stone Age e o mais recente Them Crooked Vultures. Esqueça o papo de  Ghrol que disse que o cd teria uma sonoridade de grupos como o ABBA, que ele andava escutando bastante. Logo na primeira faixa, "Burning Bridges" a banda mostra a que veio. A faixa tem uma sonoridade semlhante a do álbum One By One de 2002. A música seguinte, "Rope" lembra bastante o som do Queens of The Stone Age. O álbum segue, com a faixa "Dear Rosemary" que é uma música típica do Foo Fighters que caberia facilmente no cd There Is Nothing Left to Loose de 1999. "White Limo", a música seguinte surpreende pelo peso e pleo vocal gritado de Ghrol. O clipe ( bastante divertido, por sinal) conta com a ilustre presença de ninguém mais ninguém menos que Lemmy Kilmister do Motörhead.

Outros destaques são as faixas "These Days" que, por sinal lembra bastante a canção "Times Like These" também do One By One. Mas talvez, os maiores destaques sejam as participações especiais do vocalista da banda Hüsker Du, Bob Mould em "Dear Rosemary" e claro, do velho companheiro de Ghrol dos tempos de Nirvana, Krist Novoselic tocando baixo em " I Should Have Known".

Após 15 anos de estrada, o que Dave Ghrol  mais queria era se livrar da sombra do Nirvana e que as pessoas reconhecessem o Foo Fighters. Resgatando elementos do seu glorioso passado com a banda de Seattle, ao trazer de volta Butch Vig, Krist Novoselic e também o guitarrista Pat Smear ( que fez parte do Nirvana no final da banda durante a turnê do álbum In Utero) ele se livra das amarras que o prendiam á sua antiga banda e mostrar que o Foo Fighters pode ter um futuro  tão brilhante quanto o Nirvana.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Resenha Whitesnake- Forevermore

Depois de lançar o bom Good To Be Bad em 2008, David Coverdale & cia estão de volta com um cd  que pode facilmente ser considerado como o melhor àlbum da carreira dessa lendária banda. Intitulado Forevermore, o cd é um retorno as raizes blues & hard rock que popularizaram a banda nos anos 80. Contando com os excelentes músicos Reb Beach ( guitarra), Doug Aldrich ( guitarra), Timothy Drury ( teclados), Brian Tichy (bateria) e  Michael Devin ( baixo), Forevermore tem 13 faixas do mais puro Hard Rock.

 Os destaques desse cd ficam por conta do primeiro single desse àlbum "Love Will Set You Free" que tem um puta riff matador logo de cara. Destacam-se também as faixas "I Need You (Shine A Light) que lembra bastante o som feito pela banda em meados dos anos 80, e a balada "One of These Days" que tem uma levada bem country e  que poderia facilmente ser um outro single desse cd.

 Mas, o destaque absoluto é sem sombra de dúvidas Coverdale. O cara, mesmo beirando os sessenta anos continua cantando como nunca, berrando na hora certa e dosando bem os seus famosos gritos com o seu vocal melódico característico. Ele mostra mais uma vez porque é considerado como um dos melhores vocalistas da história do rock.

Em um ano repleto de grandes lançamentos, esse cd dispara como favorito a melhor cd do ano e mostra que o rock está cada vez mais vivo do que nunca.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Realmente os filmes podem infuẽnciar alguém?

Olá pessoal!!!!!!!!! Outro dia fui assistir ao filme Trainspotting no cinema aqui da universidade onde sou estudante de Letras ( A UFV ou Universidade Federal de Viçosa, como preferirem) e antes da sessão começar, o psicólogo da divisão psicosocial da UFV, estava comentando o filme e ele disse algo que me fez pensar bastante e escrever esse post: Pode realmente um filme influênciar uma pessoa?

Pensando nisso, resolvi escrever o que eu penso à respeito desse assunto. Sempre que um filme causa uma certa polêmica, e acontecem fatos como um maluco invadir um cinema e metralhar qeum estava na platéia, ou estudantes atirarem contra seus colegas de sala, logo a grande mídia, procurando por um "culpado" resolve dizer que a culpa do fato ter acontecido é de um determinado filme. Quando citei anteriormente o fato do sujeito entrar numa sala de cinema e atirar contra quem estava lá, não sei se vocês se lembram, mas disseram isso depois que o cara assistiu ao filme Clube da Luta de David Fincher. Confesso que esse é um dos melhores filmes que já vi na minha vida, eu até brinco que depois que o assisti, minha vida mudou radicalmente. Mas não a ponto de querer atirar em alguém como o maluco fez.

De fato, tem filmes que quando a pessoa assiste, ela fica pensando: " Nossa, nunca vi um filme assim"e acredito que quando acontece esse típo de coisa, a pessoa deve sentir uma sensação boa. E acredito que, é isso que os filmes devem proporcionar aos espectadores. Eu mesmo quando assisti ao filme Batman: O Cavaleiro das Trevas, fiquei um bom tempo em estado de choque ( não, eu não tive um piripaque) pois  não esperava que a película fosse ser tão boa quanto o seu antecessor Batman Begins.  Saí da frente do computador ( sim, porque quando fui TENTAR assistir o filme no cinema os ingressos já tinham acabado) totalmente pasmo com o que acabara de ver. Não saí de lá querendo ser o morcegão, pois eu sei que aquilo é só um filme, mero entreteinimento, e não a realidade.

As pessoas que cometem esse tipo de coisas, com certeza devem sofrer de algum distúrbio mental, ou então uma péssima educação por parte dos pais.  E, pelo fato de sofrerem de tais doenças, quando assistem a um determinado filme ficam achando que aquilo ali é real e que eles devem imitar os atos dos personagens daquele filme em questão, como no caso do cara que tentou assassinar o presidente norte- americano Ronald Reagan depois que assistiu Taxi Driver.

Para finalizar, quando a mídia diz que filme A ou B foi o responsável por determinada tragédia, isso aacaba por dar mais bilheteria para os produtores do longa, pois o público vai querem assistir ao filme se é aquilo tudo mesmo ou não. Quando forem ver um filme, por melhor que seja vão sabendo que aquilo ali é apenas um filme, cujo único objetivo é te entreter e , dependendo te fazer pensar sobre determinada coisa. Só não vá ao cinema ver um filme do Superman e depois de sair de lá pensar que vocẽ ṕode voar hein!!!!!

domingo, 20 de março de 2011

Crítica The Strokes- Angles

Cinco anos depois do lançamento do álbum " First Impressions of the Earth", o Strokes volta a cena com um álbum bastante experimental, bem diferente dos seus anteriores.A 1ª música , Machu Picchu já nos dá uma idéia do que está por vir. A faixa lembra bastante o som de bandas tipo anos 80  como Blondie, Duran Duran, etc. A música seguinte Under Cover of Darkness, que por sinal é a música de trabalho desse novo cd já traz de volta a sonoridade do álbum de estreia " Is This It" e tem um refrão que com certeza não sairá da cabeça de muita gente. Outros destaques são as faixas You're so Right já disponibilizada pela banda antes mesmo do lançamento. As experimentações de Casablancas & cia continuam na canção Two Kinds of Happiness, que mescla o rock n' roll da banda e influência clara de Talking Heads.


No geral, Angles é um bom álbum da banda que precisa ser ouvido diversas vezes para ser assimilado. Mesmo não sendo tão Rock n " Roll quanto os anteriores, merece ser ouvido e apreciado. Segue ai o primeiro clipe extraido desse novo trabalho, o da música Under Cover of  Darkness:

quinta-feira, 10 de março de 2011

Os 10 Melhores filmes baseados em HQ"S

Olá galera!!!!!! Como esse ano temos bastante filmes baseados em HQ's, resolvi listar aqueles que eu considero como os 10 melhores filmes baseados em HQ"s de todos os tempos. Claro que, como toda lista sempre causa polêmica a minha não poderia ser diferente. Enfim, espero que gostem e que dêem a sua opinião. P.S: No final de cada um tem os trailer dos filmes.

10º LUGAR: SUPERMAN: O FILME (1978)
Para começar essa lista, não poderia faltar a 1ª aventura do Homem de Aço. O filme que catapultou o então desconhecido Christopher Reeve para o estrelato. O filme, dirigido por Richard Donner, conta com um ótimo elenco que tem Gene Hackman no papel do arqui-inimigo do herói, Lex Luthor. Além dele, temos também a atriz Margot Kidder , que faz o papel de Lois Lane. O que faz esse filme ser considerado como uma das melhores adaptações de filmes baseados em quadrinhos é a sua fidelidade aos quadrinhos criados por Joe Shuster e Jerry Siegel. Como não esquecer da cena em que ele salva Lois caindo do prédio e também da clássica música tema criada pelo mago John Williams que todo mundo assobia até hoje?








9º LUGAR: X-MEN (2000)


Esse filme pode ser considerado como o filme que fez o público e os executivos de Hollywood começarem a olhar as adaptações de quadrinhos com outros olhos. Após terem lançado o bom  Blade: O Caçador de Vampiros em 1998, a Marvel resolveu  apostar as suas fichas no filme baseado nos mutantes criados por Stan Lee. Para um filme que teve diversos problemas durante a sua filmagem, tais como orçamento reduzido ( de 90 milhões foi reduzido para 60), a película teve uma bilheteria assombrosa rendendo cerca de 300 milhões de bilhereria. Foi também o 1º filme de Hugh Jackman, que ficou com o papel depois que o ator Dougray Scott, que originalmente faria o papel do mutante Wolverine, se machucou durante as filmagens de Missão; Impossível 2, na qual ele faz o vilão do filme, Sean Ambrose. Esse filme abriu as portas para outras produções e também preparou a Marvel para dar o seu pulo do gato com a produção seguinte.





8º LUGAR: HOMEM-ARANHA (2002)


O pulo do gato da Marvel. Depois do sucesso de X-Men, era chegado a hora de finalmente sair o tão esperado filme do herói mais adorado por todos, o Homem-Aranha. A produção, dirigida por Sam Raimi e estrelada por Tobey Maguire, que venceu nomes como Freddie Prinze Jr e outros astros teens como Leonardo Dicaprio pelo papel do cabeça de teia. O filme foi a maior bilheteria do ano de 2002 com US$ 403 milhões, sendo que desses 403, 114 foi conseguido no fim de semana de estréia, façanha superada somente por Piratas do Caribe: O Baú da Morte em 2006. O filme é considerado como uma das maiores bilheterias da história com impressionantes US$ 822 milhões. O único ponto fraco do filme é o traje do vilão, Duende Verde, que mais parece ter sido retirada do seriado japonês Jaspion








7º LUGAR: HOMEM-ARANHA 2 ( 2004)




A continuação do sucesso de 2002, é ainda melhor que o seu antecessor. Com uma trama escrita por Alfred Gough e Miles Millar ( os criadores do seriado Smallville) e com o retorno de praticamente todo o elenco do original, o filme apresenta o aracnídeo enfrentando um novo vilão, o Dr. Octopus. Com cenas de ação de tirar o fôlego, como os combates com o vilão citado acima, o  filme é considerado como uma das melhores continuações da história , pois é raro uma sequência conseguir ser superior ao original. O filme, inclusive ganhou o Oscar de efeitos especiais em 2005.










6º LUGAR: BATMAN BEGINS (2005)


Quem diria que depois do desastroso Batman & Robin de 1997,nós veríamos outro filme do homem-morcego? Com a idéia de apagar da memória dos espectadores a série de filmes lançados durante os anos 90, a Warner resolveu começar a franquia do zero e para isso chamou o talentoso Christopher Nolan, que até então havia feito dois ótimos trabalhos, Aminésia e Insônia. Esse filme é exatamente o que a franquia precisava, ou seja, um filme que mostrasse o Batman do jeito que ele realmente é, sem piadas do tipo bat cartão de crédito ( de onde tiraram essa piada ridícula???) e com um elenco de respito com nomes como Gary Oldman ( comissário Gordon), Morgan Freeman ( Luscius Fox),Michael Caine ( Alfred) e Liam Neeson ( Rá's Al Ghul). Christian Bale fez desse Batman, a melhor encarnação do herói até hoje pois ele soube dosar bem os dois papeis: O do milionário Buce Wayne e do seu alter-ego, Batman. O resultado dessa aposta do estúdio em recomeçar a franquia foi simplesmente um filme brilhante.




5º LUGAR: X-MEN 2 ( 2003)




A seqüencia do filme de 2000 foi bem melhor do que seu antecessor nas bilheterias rendendo cerca de  407 milhões no mundo todo. Com mais dinheiro, dessa vez o diretor Bryan Singer pôde fazer o filme do jeito que deveria ser, ou seja com mais ação do que o anterior com uma trama melhor, o filme mostra os mutantes liderados pelo professor Charles Xavier (interpretado por Patrick Stewart) tendo que unir forças com seu maior inimigo, Magneto ( Sir Ian McKellen) contra um inimigo em comum, o general William Stryker ( Brian Cox) que quer destruir todos os mutantes da terra. Pena que o seu sucessor não fez jús a franquia.









4º LUGAR: HOMEM DE FERRO (2008)


Esse foi o 1º filme lançado pela Marvel Studio. Depois do sucesso de diversos filmes, tais como as franquias X-Men, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, a Marvel se tornou um estúdio próprio e resolveu produzir seus próprios filmes. O primeiro dessa nova fase foi o do Homem de Ferro, um personagem do chamado "segundo escalão" da editora. O papel do milionário Tony Stark, que sofre um atentado e fica com estilhaços de granada presos ao seu coração, caiu como uma luva para Robert Downey Jr, que parece estar interpretando a si mesmo tamanha a semelhança com o personagem. O filme foi uma das maiores bilheterias de 2008 e que abriu caminho para outras produções da Marvel que invadiram ( e que ainda invadirão) os cinemas nos próximos anos.









3º LUGAR: KICK-ASS:QUEBRANDO TUDO (2010)




Tá ai um filme que mesmo não sendo sobre super-heróis merece estar em qualquer lista sobre filmes baseadas em HQ's. O filme, baseado numa HQ escrita por Mark Millar conta a história  de Dave Lizewski que tem um sonho de se tornar um super-herói. O filme foi a grande surpresa de 2010 por se tratar de uma premissa simples: Quem um dia, nunca sonhou em ser um herói? Combater o crime, etc. Mas o grande destaque do filme chama-se Hit-Girl ( interpretada com maestria pela jovem atriz Chlöe Grace Moretz). Ela  faz com que a sua personagem na cena do apartamento, deixe a Beatrix Kiddo de Kill Bill parecer uma amadora. Outro destaque é Nicolas Cage, que faz o pai da Hit-Girl, o Big Daddy. Dentre as bombas que Cage anda fazendo ultimamente, esse é sem dúvida o seu melhor papel.






2º LUGAR: WATCHMEN (2009)


Tá ai um filme que muita gente gostou e também muita gente odiou. Talvez por não terem entendido bem a história, pois esse ai não é um filme convencional. Adaptado da obra de Alan Moore, Watchmen é um dos marcos na história das HQ's, junto com O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller. Zack Snyder, que já havia dirigido outra adaptação de quadrinhos, 300  ( que infelizmente não está  lista, mas que claro tem seu lugar entre as adaptações) procurou ser o mais fiel possível a obra de Moore. Muitos disseram que o filme era curto demais, que não dá p/ contar a história em duas horas e meia e por ai vai. Realmente, se fosse p/ ter tudo o que acontece nos quadrinhos, teria que ser pelo menos uma minissérie, mas dentro do que ele se propôs a fazer, Snyder fez um belo trabalho. destaque para as atuações de Jeffrey Dean Morgan ( da série Supernatural) e de Jackie Earle Haley no papel do psicopata do grupo , Roschach. Graças a esse filme, Haley pode fazer o papel de um ícone do cinema de horror dos anos 80, Freddy Krueger, no regular remake de A Hora do Pesadelo em 2010.









1º LUGAR: BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS ( 2008)


E para finalizar esse Top 10, não poderia faltar um dos melhores filmes  não só de HQ's mas também de ação de todos os tempos. difícil dizer o que ainda não foi dito sobre esse filme. Nolan surpreendeu a todos ao fazer uma continuação tão espetacular quanto o primeiro filme. A película por pouco não bateu o recorde pertencente até então a  Titanic. O que dizer da magnífica performance do finado Heath Ledger, que não só interpretou, mas também FOI o Coringa. Esse fime pode tranquilamente figurar entre as melhores sequências de todos os tempos. O filme prende o espectador na poltrona  do primeiro até o último minuto de projeção, e olha que são duas horas e meia de pura ação. O Cavaleiro das Trevas pode muito bem ser considerado também como um ótimo filme de máfia. A única diferença é que o personagem principal é o Batman. Confesso que esse foi um dos poucos filmes que me deixou completamente atônito. Saí da frente do computador (Tive que ver o filme no PC porque noi dia em que fui ver o filme no cinema , os ingressos já tinham esgotado-se)  sem acreditar no que acabara de ver. Enfim, um filme para entrar para a história do cinema





E por enquanto é isso ai pessoal. Claro que tem filmes que poderiam facilmente entrar nessa lista como 300, Sin City mas ai eu teria que fazer sei lá um Top 20, mas fica p/ próxima. Espero que tenham gostado da lista e não deixem de comentar.







sexta-feira, 4 de março de 2011

Revivals: O Mundo ainda precisa dessas bandas?

Olá pessoal!!!!!!! Outro dia estava lendo uma matéria do jornalista e crítico musical Régis Tadeu ( colunista da revista Guitar Player) sobre algumas bandas que anunciaram o retorno às atividades nos últimos anos e desde então fiquei pensando: Será que ainda precisamos dessas bandas? Vou analisar nesse post algumas bandas que voltaram á ativa de uns anos p/ cá e se elas ainda são necessárias na atual cena músical. Vamos à elas:

ALICE IN CHAINS


Após  longos anos de hiato, a banda voltou à ativa em 2005 com um show em prol das vítimas do Tsunami que devastou a Ásia e que contou com a presença de diversos músicos convidados como Wes Scatlin ( Puddle Of Mudd), Maynard James Keenan ( Tool) e Patrick Lachman ( Damageplan) nos vocais. De lá p/ cá, eles se reuniram com o vocalista William DuVall, que assumiu os vocais substituindo o finado Layne Staley, falecido em 2002. Muita gente criticou a banda dizendo que DuVall não era um substituto à altura de Staley, mas ele provou que tinha carisma e que podia dar conta do recado. Em 2009, eles lançaram o ótimo àlbum Black Gives Way To Blue que surpreendeu muita gente que achava que eles não poderiam fazer um àlbum tão bom quanto os clássicos lançados nos anos 90.

Os caras mostrarm que ainda são necessários na cena musical e que o público estava sentindo falta de bandas como essa, e que venham mais e mais álbuns.

LIMP BIZKIT




Tá ai uma banda que não sei por que raios tinha de voltar. Os caras tão gravando um novo àlbum desde o ano passado, intitulado Gold Cobra que parece que sai esse ano. Ninguém mais aguenta mais o Fred Durst, mas parece que ele não percebe que o cenário musical é outro, totalmente diferente de 10 anos atrás, quando a sua banda tocava exaustivamente nas  rádios. Uma das músicas desse novo cd, "Shark Attack" inclusive é uma cópia descarada de outra música da prórpia banda, " Break Stuff". Tudo na música é idêntica, desde o riff inicial até o refrão.
Mesmo contando com o retorno do guitarrista original, Wes Borland, nem assim dá p/ engolir o som dos caras. Se pelo menos, voltassem p/ fazer um som pelo menos mais moderno, ainda ia, mas voltar p/ fazer exatamente a mesma coisa ai já é demais.

CREED


Mais uma banda que não deveria ter voltado. Depois de alguns anos separados, o vocalista Scott Stapp, resolveu pedir desculpas aos seus ex-companheiros de banda e resolveu botar o Creed de novo na ativa. Os caras lançaram um cd bem fraco intitulado Full Circle em 2009. Bem fizeram os seus ex-companheiros de banda ao montar o Alter Bridge, logo após o fim do grupo. Embora, algumas músicas do AB lembrem bastante o Creed, o grupo é bem mais pesado e conta com um excelente vocalista ( Myles Kennedy), ao contrário do Creed, que tem um vocal bastante enjoativo, embora o instrumental seja bom. Tanto é, que Stapp parece ter tentado incorporar alguns elementos do som do Alter Bridge no Creed, mas porém sem sucesso. Como eu disse anteriormente, os caras nem deveriam ter voltado. Deixe os caras continuarem com o Alter Bridge, que é muito melhor e mais pesado  e que tem tudo p/ fazer até mais sucesso do que o prórpio Creed.


FAITH NO MORE




Tá ai uma banda bacana que fez um breve e excelente retorno em 2009. Depois de 11 anos sem se apresentarem juntos, Mike Patton & cia resolveram fazer uma bem-sucedida turnê de reunião que inclusive, passou pelo Brasil em 2009, lugar onde eles já tocaram diversas vezes e que tem uma enorme admiração pelo público daqui. Quando todos pensaram que após essa turnê eles gravariam um cd de inéditas, eles nos surpreenderam ao anunciar a despedida definitiva dos palcos ano passado fazendo o seu último show no Chile, lugar onde segundo o baixista Billy Gould, tem um dos  públicos mais insanos que a banda já viu até hoje.

É uma pena que eles tenham decidido encerrar as atividades definitivamente, pois penso que se tivessem continuado poderiam fazer um som matador, já que hoje em dia não há bandas como eles.

STONE TEMPLE PILOTS


Outra banda que felizmente voltou à ativa. Em 2008, os caras resolveram voltar e fazer músicas novas, mesmo com o vocalista Scott Weiland  ainda no Velvet Revolver. Depois de Weiland discutir e sair do Velvet, o STP saiu em turnê e, no ano passado lançou um álbum, intitulado Stone Temple Pilots, que muita gente gostou e muita gente odiou, por não ser como os àlbuns lançados nos anos 90.  O cd é como se fosse uma continuação do àlbum anterior, Shangri là Dee Dá, lançado em 2001. Ou seja, é um ótimo cd. O grupo passou pelo Brasil em dezembro do ano passado na turnê desse cd, e fizeram  shows excelentes em SP, RJ e POA.Tomara que a banda continue na ativa por mais alguns anos lançando mais trabalhos tão bons quanto esse.

SOUNDGARDEN




Outro retorno bastante esperado pelos fãs do som de Seattle. Desde que a banda anunciou a separação em 1997, muito se falou sobre um retorno do grupo. De lá p/ cá, alguns membros da banda se envolveram em diversos projetos. O vocalsta Chris Cornell saiu em carreira solo e em 2001 montou o Audioslave, com os membros do Rage Against The Machine. O batera Matt Cameron foi para o Pearl Jam,onde está até hoje. O guitarrista Kim Thayil, participou de vários projetos, inclusive o Probot de Dave Ghrol ( vocalista e guitarrista do Foo Fighters). Já o baixista Ben Sheperd saiu em turnê com Mark Lanegan ( ex-vocalista do Screaming Trees) em 2005 e desde então pouco se ouviu falar dele. No ano passado, finalmente a banda voltou a ativa e fez alguns shows em festivais como o Lollapalooza.
Esse ano, a banda lançou um DVD ao vivo e está em estúdio preparando um cd de inéditas para ser lançado até o final do ano. Vamos esperar por que com certeza deve vir coisa muito boa ai.

SYSTEM OF A DOWN


Mais uma banda que anunciou recentemente o retorno as  atividades. A banda estava separada desde 2006, quando acabou a turnê dos àlbuns Hypnotize e Mesmerize. Depois disso, cada um participou de vários projetos. O vocalista Serj Tankian está em uma bem-sucedida carreira solo e já lançou dois cds. Os outros membros da banda, como o guitarrista Daron Malakian e o batera John Dolmayan montarm o Scars on Broadway e o baixista Shavo Odadijan se tornou DJ de uma banda chamada Achozen. No  final do ano passado anunciaram o retorno e uma turnê que os fãs esperam ansiosamente que passe pelo Brasil. Os caras inclusive estão muito bem cotados para tocarem em dois festivais por aqui: O Rock In Rio e o SWU.

Como uma das bandas que mais se destacou no meio do chamado Nu-metal, pelo som diferenciado que faziam, os caras fazem falta por serem altamente politizados e, nos dias de hoje precisamos de mais bandas assim.

RAGE AGAINST THE MACHINE


E para finalizar esse post sobre retornos de bandas nada melhor que falar sobre uma das mais polêmicas bandas de todos os tempos: O Rage Against The Machine. Desde que se separaram em 2001, os membros da banda se envolveram em diversos projetos. Os membros remanescentes se juntarm ao vocalista Chris Cornell em 2001 e montaram o Audioslave. A banda lançou 3 álbuns ( Audioslave em 2002, Out of Exile em 2005 e por último, Revelations em 2006),mas em 2007 depois de brigas entre os integrantes, o grupo acabou. Já o vocalista Zack de La Rocha, só lançou um cd de um projeto chamado One Day as A Lion em 2008 e trabalhou com o DJ Shadow. Mas em 2008, os caras se reuniram e resolveram sair em turnê.

No ano passado, depois de anos de tentativas frustradas de tentarem trazer os caras p/ tocarem por aqui, finalmente o público brasileiro pôde ver os caras ao vivo no festival SWU. Os caras fizeram um show simplesmente destruidor, fazendo com que o público presente no local  derrubasse a grade de proteção e quebrasse o equipamento do canal Multishow que transmitia o show dos caras.Eles disseram que irão gravar um cd de inéditas provavelmente esse ano ainda

Quando anunciaram o seu retorno, Zack de la Rocha disse ao público que o Rage precisava voltar e que o mundo precisava deles. Em tempos de crise econômica, informações sigilosas vazando na net e guerras sem o menor sentido ( como a do Iraque), os caras mais uma vez irão  incomodar muita gente ao expor o que está errado no mundo e fazer aquilo que sabem fazer melhor, ou seja música boa e pesada com letras protestando contra toda a merda que rola  por ai hoje em dia.                                                      

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Oscar 2011

Olá a todos!!!! Ontem como vocês sabem aconteceu a entrega do Oscar 2011 e mesmo com a apresentação dos atores James Franco e Anne Hathaway, que até se esforçaram para tirar a premiação da monotonia total, o resultado foi o esperado. Para a infelicidade de muitos ( incluindo a minha) e felicidade de alguns, o filme O Discurso do Rei foi o grande vencedor da noite levando para casa 4 estatuetas: Melhor Filme,Ator ( Colin Firth), Diretor ( Tom Hooper) e Roteiro Original.  O longa, A Origem, como era de de se esperar, levou diversos prêmios técnicos: Efeitos Especiais, Fotografia, Mixagem e Edição de Som. Já o badalado  A Rede Social saiu da premiação com 3 estatuetas: Roteiro Adaptado,Melhor Trilha Sonora e Melhor Montagem
Confira ai os vencedores e o meu comentário sobre cada vencedor:

MELHOR FILME:
O DISCURSO DO REI
Essa p/ mim foi a surpresa da noite. Confesso que fiquei decepcionado pelo fato do filme ter levado a estatueta para casa. Esperava que A Rede Social levasse o prêmio, mas fazer o que né? Coisas da academia.

MELHOR DIRETOR:
TOM HOPPER-  O DISCURSO DO REI


Outra vitória que me surpreendeu. O novato Tom Hopper em sua primeira indicação, levou também a sua primeira estatueta. Esperava que dessa vez, David Fincher saísse de lá vencedor, mas como o filme foi perdendo fôlego com o passar do tempo e o filme de Hooper ganhando força nas premiações foi um resultado esperado.

MELHOR ATOR:
COLIN FIRTH- O DISCURSO DO REI


A vitória de Firth era dada como certa, embora Bridges tenha feito uma excelente interpretação em Bravura Indômita e Eisenberg tenha sido magistral na sua interpretação de Mark Zuckerberg em A Rede Social.


MELHOR ATRIZ:
NATALIE PORTMAN-  CISNE NEGRO


Natalie era, disparada a favorita para levar o prêmio,mas também se Jennifer Lawrence também tivesse ganho não seria nada mau.

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
CHRISTIAN BALE- O VENCEDOR


Bale tinha mesmo que levar essa estatueta para casa. Sua performance no filme como um ex-boxeador viciado em crack está sensacional.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
MELISSA LÉO- O VENCEDOR


A interpretação visceral de Melissa Léo  como uma mãe totalmente desequilibrada em  O Vencedor, merecia mesmo ter levado a estatueta,embora eu gostaria que a jovem Hailee Steinfeld tivesse ganho por Bravura Indômita.


MELHOR ROTEIRO  ORIGINAL:
O DISCURSO DO REI
A Origem merecia ter levado por se tratar de um roteiro intrincado e muito bem escrito, mas parece que a  Academia preferiu premiar a história do rei gago, mostrando um outro lado do rei George VI que não conhecíamos.


MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A REDE SOCIAL


A história do criador do Facebook, Mark Zuckerberg rendeu um belo roteiro adaptado de um lívro intitulado  Bilionários da Noite Para o dia ( não me lembro direito se o nome era esse, mas era algo parecido)

MELHOR LONGA ANIMADO
TOY STORY 3


Sem surpresas. Toy Story 3 com certeza mereceu levar a estatueta para casa, pois é um filme que encantou a todos ano passado.

MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA:
EM UM MUNDO MELHOR

Dentre os filmes indicados, eu achei que o filme de Iñarritu, Biutiful levaria a estatueta por ter no elenco o ótimo Javier Bardem, mas o prêmio foi merecido.

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS


O  filme de Tim Burton tem um belíssimo trabalho de direção de arte que realçou bem o clima de fantasia criado por Burton.

MELHOR FOTOGRAFIA
A ORIGEM


Embora A Origem tenha uma bela fotografia, a de Bravura Indômita era também belíssimo e merecia ter levado a estatueta.

MELHORES EFEITOS VISUAIS


A ORIGEM


Essse ai era esperado. Um filme com excelentes efeitos especiais que me surpreenderam bastante. mais uma obra prima de Nolan.

MELHOR FIGURINO
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS


Os figurinos criados para esswe filme são uma atração à parte no filme de Burton. Em se tratando de um filme de fantasia, era de se esperar por figurinos exóticos, e outras bizzarrices de Burton.

MELHOR MONTAGEM


A REDE SOCIAL


O  jeito ágil como Fincher contou a história, fez com que esse filme tivesse uma bela edição se tornando bem dinãmico ao mostrar como Zuckerberg conseguia criar sua rede social.

MELHOR MAQUIAGEM


O LOBISOMEM


Mais um prêmio para a galeria de Rick Baker.... uma das poucas coiss que salvaram essa bomba que foi O Lobisomem


MELHOR DOCUMENTÁRIO


TRABALHO INTERNO


E mais uma vez, o Brasil se fode no Oscar.....O dcoumentário premiado dessa vez foi um falando sobre um tema bastante atual que é a crise econômica e como funciona a Bolsa de Valores. Um dia a gente chega lá.


MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM


STRANGERS NO MORE


Confesso que não assisti aos curtas-metragens e nem as animações em curtas indicados esse ano, portanto não vou comentá-los exaramente para não falar besteira.

MELHOR ANIMAÇÃO EM CURTA METRAGEM


DAY & NIGHT


MELHOR TRILHA SONORA


TRENT REZNOR & ARTICUS ROSS-  A REDE SOCIAL


Embora a trilha do filme de Nolan seja espetácular, penso que A Origem deveria ter levado a estatueta pois a música no filme tem um papel importantíssimo na trama do filme.

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL


WE BELONG TOGETHER- TOY STORY 3


A música de Randy Newman  é belíssima e dá o tom do desenho, uma história de amizade e companherismo que permeia toda a série Toy Story.

MELHOR EDIÇÃO DE SOM


A ORIGEM


Mais um prêmio técnico para o filme de Nolan. Derrotou o que eu considerava favorito que era Tron: O Legado.


MLEHOR MIXAGEM DE SOM


A ORIGEM


E para finalizar a lista de vencedores, mais um prêmio técnico para o longa -metragem de Nolan. Como disse anteriormente, o som tem um papel fundamental na história e por isso mereceu levar a estatueta.


Enfim, isso foi tudo o que aconteceu na premiação que mais uma vez foi uma chatice sem fim. Pelo amor de Deus tragam o Billy Crystal no próximo ano. Pelo menos ele consegue fazer a premiação ser engraçada e menos entediante.









domingo, 27 de fevereiro de 2011

Fique de olho


Olá a todos!!!!! Nesse novo post vou falar sobre as bandas independentes, começando a resenha pela banda dFernandes. É difícil classificar o som deste representante dos bons sons que transita tão bem pelos estilos e atmosferas diversas. Isso por que
 o cara faz um som com influências  que passeiam pelos bons tempos do pop rock nacional de bandas como o  saudoso Virna Lisi e  afins,  visitando ainda MPB, Samba e baião com pitadas apimentadas de maracatu.A primeira faixa do cd, “Meu Bloco Pede Avenida”  já nos dá mostras  da boa mistura que está por vir. Destaques ainda para o toque malandro de country da bela canção “Aos Poucos” e a cozinha afiada e os metais venenosos que nos levam de volta aos cabarés na “ Entre o céu e o mar”. O álbum se desenvolve e conquista o ouvinte com seis bolachas de um biscoito fino sonoro com sabores e cores das mais variadas.


Em tempos de lixos musicais, o cd “No Princípio era o som” é um trabalho que merece ser observado  pelo grande público com um pouco mais de atenção,pois trata-se de um de excelente debut  musical, que tem tudo para agradar quem gosta de boa música. Salada musical rica em nutrientes para os ouvidos
 Confiram ai  o vídeo do cara:

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Crítica- Motörhead- The World is Yours

E lá vai mais de 30 anos desde que o sr Ian "Lemmy" Kilmister lançou o primeiro àlbum do Motörhead e após tanto tempo o som dos caras continua o mesmo, e nesse novo cd dos caras The World is Yours não poderia ser diferente. O álbum começa com uma pedrada "Born To Lose" que traz como grande destaque os dois bumbos muito bem utilizados pelo batera Mikey Dee. Logo após , vem uma música com todas as características do som da banda " I Know How To Die". Riffs precisos  e peso na medida certa.

A terceira música " Get Back In Line" que por sinal é o carro-chefe desse cd, é o puro e simples rock n' roll como deve ser. O clipe está pasando direto na MTV e é muito divertido. A Música seguinte, "Devils In My Hand" traz um excelente riff de Phil Campbell. O guitarrista aliás, tem mostrado que desde a saída do segundo guitarrista, Wurzel, ele mostra que tem segurado a onda muito bem.  A quinta faixa do cd " Rock N"Roll Music" lembra muito o som do AC/DC e a letra fala sobre como o amor dos fãs so rock n' roll que segundo os versos de Lemmy "Rock N' Roll music is a true religion". A sexta faixa " Waiting For The Snake" é a melhor faixa do álbum, com um puta riff matador de Campbell logo no início da música. A faixa seguinte "Brotherhood of Man" fala sobre mortalidade e traz Lemmy cantando com um vocal bastante sombrio. A oitava música "Outlaw" traz mais uma vez um belíssimo trampo de bateria de Mikey Dee, em especial no começo da música. A penúltima faixa, " I Know What You Need" é uma pedrada que lembra muito a música  "Sacrifice" do cd homônimo de 1993. Chega até a ser meio thrash a música. O cd termina com a faixa "Bye Bye Bitch Bye Bye" que é um puta rock n' roll de primeira que fecha o cd com chave de Ouro.
          A cena musical mudou bastante desde que Lemmy montou o Motörhead, há mais de 30 anos. Assim como grandes nomes do Rock , Iron Maiden e AC/DC, o Motörhead sabe exatamente o que os fãs querem e continuam fazendo o mesmo som, para a felicidade dos seus fãs que a cada álbum lançado por eles sabem exatamente o que esperar e por isso, merecem todo o nosso respeito e que venham álbuns tão bons quanto esse.    Segue abaixo o vídeo da música  Get Back In Line:

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Curiosidades sobre a trilogia De Volta Para O Futuro



 E ai pessoal, tudo blz? Nesse novo post vou falar sobre algumas curiosidades sobre uma trilogia lançada em meados dos anos 80, considerada um clássico sobre filmes com a temática de viagem no tempo e que marcou a infância de muita gente: A trilogia De Volta Para O Futuro. Tem muitas coisas  interessantes e que espero que vocês gostem.
Abraço a todos


DE VOLTA PARA O FUTURO  PARTE 1:
  • Logo no início do filme vemos um enfeite de um homem pendurado num ponteiro de um dos relógios do Dr Brown. Pois bem, em 1955 quando acontece a tempestade que destrói o relógio da cidade de Hill Valley, é justamente o Dr quem está pendurado no ponteiro do relógio
  • Michael J. Fox não foi o primeiro escolhido para interpretar o personagem Marty McFly. O ator Eric Stolz era quem havia sido escolhido anteriormente. Ele até chegou a rodar algumas cenas mas foi substituído por Michael, Eis uma cena extraída dos extras do DVD com Stolz interpretando Marty:
  • A rua principal da cidade de Hill Valley é a mesmam utilizada em outro clássico da Sessão da Tarde: Gremilins (1984)
  • Quando Marty chega ao shopping para se encontrar com o Dr Brown, podemos ver que o nome do local é Twin Pine Mall. Quando ele volta para 1955, ele invade uma fazenda e derruba um pinheiro. Depois de todo o desenrolar do filme, quando ele retorna a 1985, ele vai até o shopping e podemos perceber que o nome do shopping mudou para Lone Pine Mall, pois o pinheiro que ele havia derrubado era um dos pinheiros que dava nome ao local.
  • O jurado que reprova Marty na cena da  Batalha de Bandas quando Marty está tocando a música The Power of Love é o cantor Huey Lewis que, por sinal é o autor da música e que compôs várias músicas para o filme.
  • Quando Marty está tocando no baile onde seus pais se conhecem, ele está tocando Johnny B. Goode. Nesse momento, o guitarrista da banda,Marvin está ligando para seu primo Chuck falando p/ ele ouvir aquele som. Esse Chuck é , nada mais nada menos que o lendário Chuck Berry, que compôs a música.
  • Quando Marty volta para o ano de 1955 e entra na cafeteria ele presencia uma discussão ente um faxineiro e seu chefe. Esse faxineiro é o prefeito de Hill Valley no ano de 1985, enquanto que o candidato a prefeitura daquele ano, Red Wilson, anos depois se torna mendigo, sendo despertado por Marty quando ele retorna a 1985
DE VOLTA PARA O FUTURO PARTE 2:
  • A parte 2 foi lançada nos cinemas 5 anos depois do primeiro filme.
  • Quando o elenco foi perguntado se queriam fazer a sequência, todos topariam somente se o roteirista Bob Gale  e o diretor Robert Zemeckis retornassem. Com o retorno de ambos, quase todo o elenco retornou para a sequência , com exceção de Crispin Glover ( que interpreta o pai de Marty), pois ele pediu um sálario considerado alto para os produtores. Com isso, a solução encontrada pelos produtores foi a de matar o personagem George McFly. Por isso ele não aparece no filme.
  • No segundo filme, temos pistas do que aconteceria no próximo filme. Uma das pistas é quando Marty está no ano de 1985 alternativo e vai até a casa de Biff. Chegando lá, ele vê um vídeo de um filme de Clint Eastwood, Por Um Punhado de Dólares, onde ele, num duelo, utiliza uma chapa de ferro por debaixo do seu sobretudo.
  • A atriz Elisabeth Shue substituiu a atriz Claudia Wilson que havia interpretado a namorada de Marty no primeiro filme, pois como haviam se passado muito tempo entre os dois filmes a atriz não estava mais em condições de atuar.
  • Uma das previsões do filme realmente se concretizou : o fato de não usarmos joysticks para jogarmos videogames. Vide o Kinect.
  • Flea também aparece nesse filme. Ele faz o papel de Needles, que tenta oferecer suborno ao  personagem de Marty ( sua versão mais velha).
    DE VOLTA PARA O FUTURO PARTE 3:

    • A banda que aparece tocando no baile da cidade é o ZZ Top. Eles contribuiram para a trilha do filme com a faixa Doubleback
    • No final do filme,quando Marty é desafiado para uma corrida , o seu desafiante é interpretado por Flea, baixista do grupo Red Hot Chilli Peppers
    • Na segunda e na terceira parte, temos referências ao cantor Michael Jackson. No segundo filme, vemos um poster dele no quarto de Marty no ano de 1985 alternativo e no terceiro filme, Marty faz o "Moonwalk"
    • O nome que Marty usa em 1885 é de ninguém mais ninguém menso que o de Clint Eastwood, considerado um dos maiores atores de todos os tempos e um dos maiores cowboys do cinema americano depois de John Wayne.


    domingo, 20 de fevereiro de 2011

    Crítica- Sherlock Holmes



    Confesso que há muito tempo não assistia a um filme tão divertido quanto esse Sherlock Holmes. Méritos para o diretor Guy Ritchie e para seus protagonistas Robert Downey Jr e Jude Law nos papéis de Holmes e Watson respectivamente. A trama é bem complexa e mostra Holmes investigando os crimes do misterioso Lorde Blackwood ( interpretado por Mark Strong) um praticante de magia negra que logo após ser enforcado milagrosamente volta a vida. Alguns dos pontos altos do filme são a sua fotografia, mostrando uma Londres bem sombria, a direção de arte impecável e as boas atuações do elenco.

    Robert Downey Jr (em ótima fase desde que estrelou Homem de Ferro) está perfeito no papel do famoso detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle. Ele faz um Holmes mais divertido enquanto Jude Law faz a contraparte dele fazendo de seu Watson um personagem bastante sério. Já a atriz Rachel McAdams, que interpreta o interesse amoroso de Holmes Irene Adler fez um bom papel, nada digno de Oscar é claro, mas também não compromete o filme. Mark Strong conseguiu fazer de seu Lorde Blackwood um bom vilão, colocando sobre ele uma aura sombria sobre seu personagem. Ele é um dos melhores atores ingleses da atualidade e que em breve deve interpretar outro vilão, o Sinestro em Lanterna Verde, mas isso é assunto para uma outra ocasião.

    As cenas de ação também merecem destaque no filme. Guy Ritchie provou que sabe como fazer boas cenas de ação ( Algumas exageradas é claro,mas que bom filme de ação não tem pelo menos uma cena que seja bastante exagerada não é mesmo?) e equilibrar tudo com o típico humor inglês bastante conhecido dos seus filmes como, por exemplo, Snatch, Rock N'Rolla, Jogos,Trapaças e Dois Canos Fumegantes. Os métodos de Holmes para desvendar os crimes é outra coisa bastante interessante mostrada no filme. Assim como nos livros de Conan Doyle, Holmes é bastante sagaz e é isso que torna o personagem tão interessante para o público.

    O final da trama deixa um gancho escancarado para uma seqüência, que espero que seja tão bom quanto foi o primeiro. Em suma, se você está procurando um bom filme estilo Sessão da Tarde, vá ao cinema e assista Sherlock Holmes. È diversão garantida.

    Álbuns Clássicos

    Olá amantes de música e de filmes em geral.  Como amante de um bom Rock N'Roll e de filmes em geral resiolvi unir essas duas paixões neste blog.Neste primeiro post desse blog começo analisando um àlbum que p/ mim é um dos clássicos do rock. Em especial, esse ,que é um dos melhores álbuns dessa magnífica banda de Seattle, o Alice In Chains. E além disso, tem também uma crítica de um filme que eu considero como um dos mais divertidos que assisti ultimamente: Sherlock Holmes. Aguardem pois mais p/ frente colocarei também notícias relacionadas a bandas de Rock N' Roll e curiosidades sobre alguns filmes.
    Espero que gostem


    Este é o segundo àlbum de estúdio dos caras. lançado no ano de 1992, logo que foi lançado alcançou o 6º lugar na parada da Billboard. O álbum já abre de cara com um petardo: " Them Bones" que assusta o ouvinte logo na primeira audição. O vocalista Layne Staley está em sua melhor forma nesse álbum. Logo em seguida, mais uma pedrada: "Dam That River", onde o guitarrista Jerry Cantrell, faz um dos seus melhores solos. O àlbum segue com uma balada "Rain When I Die" onde o vocalista canta sobre frustração e sofrimento.


    Após essa bela balada, mais um petardo: "Sickman", onde o vocalista fala sobre seu vício em drogas, problema que o acompanhou desde a formação do grupo até a sua morte em 2002. Logo após, uma bela ( e pesada) balada composta por Cantrell: "Rooster", feita em homenagem ao seu pai,  um ex-combatente do Vietnã. "Junkhead" vem logo em seguida, e mais uma vez, Layne fala sobre como é ser um viciado em drogas, tema recorrente em suas letras. "  A 8ª música do àlbum, e que dá nome ao cd, tem um belíssimo solo de Cantrell, aliás esse solo p/ mim é o melhor do cd. A música seguinte, "God Smack" mostra uma crítica  à aqueles que não acreditam em Deus, como nos versos finais em que o vocalista canta " So your sickness weights a ton/ And God name is smack for some" A 10ª música do álbum, " Iron Gland" é mais como se fosse uma jam, feita em homenagem ao Black Sabbath, pois logo no começo da música, há um verso idêntixco ao inicial da clássica Iron man do Black Sabbath, e conta com a participação especial do baixista e vocalista do Slayer, Tom Araya.


    As músicas posteriores, "Hate To Feel" e "Angry Chair", retomam as experiências de Staley com a heroina, como por exemplo, os efeitos causados pela droga,pois a letra de Angry Chair parece mostrar justamente isso. O álbum termina com "Would?" cuja letra é sobre a morte de Andrew Wood, vocalista da banda Mother Love Bone, banda que foi o embrião do que se tornaria o Pearl Jam.
    A turnê desse àlbum passou inclusive pelo Brasil em Janeiro de 1993, no festival Hollywood Rock onde tocaram junto com o Red Hot Chilli Peppers.


    Esse foi o último àlbum que a banda produziu com o produtor Dave Jerden, que já havia produzido o primeiro álbum, "Facelift" de 1990. Eles só voltariam a trabalhar juntos em 1998, quando gravaram duas músicas para a caixa Music Bank, Died e Get Born Again, mas durante as gravações dessas músicas a banda e o produtor se desentenderam e eles então continuaram a gravação com o produtor Toby Wright, que já havia trabalhado com eles anteriormente nos dois últimos àlbuns ( Dirt e o EP acústico Jar of Flies).


    FORMAÇÃO:
    Layne Staley:vocal & Guitarra
    Jerry Cantrell: Guitarra & vocal
    Mike Starr: baixo
    Sean Kinney: bateria


    PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
    Tom Araya ( baixista & vocalista Slayer) na faixa Iron Gland
    Segue abaixo um dos clipes extraídos desse álbum, Them Bones: