quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Resenha: Stone Sour- House Of Gold & Bones Part 1

Dois anos depois do ótimo Audio Secrecy, Corey Taylor e Jim Root (respectivamente vocalista e guitarrista do Slipknot) estão de volta com um àlbum conceitual e duplo, intitulado House of Gold & Bones. Essa primeira parte foi lançada em outubro. sendo que a parte 2 será lançada no decorrer de 2013.

Para aqueles que ainda não sabem, o Stone Sour é um projeto paralelo de Taylor & Root, que já existia antes mesmo da entrada do vocalista no Slipknot. A cada trabalho a banda mostra personalidade e esse já é o quarto trabalho dos caras, mas vamos ao CD.

Logo de cara, esse novo petardo dos caras já abre com uma pedrada "Gone Sovereign", logo em seguida, vem "Absolute Zero" que foram os dois singles do álbum até então. Essa, além de ser pesada é uma faixa típica para figurar em rádios de rock por ai. A porradaria segue com "A Rumor of Skin", faixa que lembra um pouco o som do Alice In Chains. Aliás, o vocalista já havia dito que esse trabalho conceitual seria uma mistura do The Wall do Pink Floyd com o Dirt do Alice in Chains. Destaca-se nessa faixa, o belo solo de Jim Root e do segundo guitarrista Josh Rand, um dos destaques desse CD.

As baladas também fazem parte desse trabalho novo dos caras e são nelas que Corey Taylor mostra porque ele é um dos melhores vocalistas da atualidade. Dosando bem o melódico com o gutural, ele demonstra isso em faixas como " The Travelers", "Taciturn". As influências do grupo de Seattle também aparecem na faixa "Tired"

Uma curiosidade: Com a saída de Shawn Economaki em 2011, quem foi recrutado como baixista convidado para a gravação desse novo álbum foi ninguém mais ninguém menos que Rachel Bolan, do Skid Row e além dele tem também o baterista Roy Mayorga, que infelizmente não tocou com a banda na sua passagem pelo Brasil no Rock In Rio ano passado, sendo brilhantemente substituído pelo espetacular Mike Portnoy ( ex-Avenged Sevenfold e Dream Theather e atual Flying Colors e Adrenaline Mob).

Fazendo um balanço geral, esse é um dos melhores trabalhos do grupo. Resta esperar agora se a segunda parte terá as tão faladas influências da banda de David Gilmour, porque nesse  o que predominou mais o peso característico da banda e uma coisa ou outra ali do Alice in Chains. Tomara que seja tão bom, ou que pelo menos mantenha o nível desse aqui.


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ATÉ 2013


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Resenha: Soundgarden- King Animal

Desde que o Soundgarden anunciou o seu retorno as atividades no final de 2009, os fãs aguardavam ansiosamente por um novo trabalho do grupo, e quando eles anunciaram que estavam trabalhando em um novo álbum de inéditas, o primeiro desde o Down On The Upside de 1996, a euforia foi geral.

E eis que em novembro desse ano foi lançado King Animal, novo trabalho de Chris Cornell & Cia, que desde já é um sério candidato a um dos melhores cds do ano. Logo de cara, temos "Been Away Too Long" que foi o primeiro single desse novo trabalho da banda. É uma música bem pesada e com uma pegada bem rock n' roll.

A faixa seguinte " Non-State Actor" lembra o Soundgarden de outrora, da fase do Badmotorfinger. Vale destacar nessa faixa o trabalho de Matt Cameron, que também é batera do Pearl Jam, função ocupada por ele desde o hiato da banda em 1997. A terceira faixa " By Crooked Steps" é bastante quebrada, num belo trabalho de Cameron e do subestimado guitarrista Kim Thayil. " A Thousand Days Before" se destaca também pela levada meio country, mas com toques bem psicodélicos. Outro destaque é a faixa " Blood On The Valley Floor" que tem uma levada bem Sabbathiana.

Quanto a segunda parte do cd, dentre as faixas mais sombrias destacam-se "Bones of Birds", uma bela balada, onde Cornell faz um belo trabalho. " Halfway There" talvez seja a faixa que mais se assemelha aos trabalhos solo do vocalista, mas ainda sim uma boa música. Criticada por muitos, " Worse Dreams" é apontada como uma das canções mais fracas do cd, opinião da qual eu não compartilho. Acho q ela mantém a mesma linha das outras.

Vale destacar a boa forma de Cornell, que mesmo com o passar dos anos continua cantando muito, vide a suas performances tanto no finado ( infelizmente) Audioslave ( banda formada no início dos anos 2000 que contava também com três membros do Rage Against The Machine), quanto na sua carreira solo.

No final das contas, King Animal é um ótimo cd de retorno ás atividades.Digamos que esse cd serviu mais para tirar a ferrugem e provar que eles ainda são capazes de fazer ótimos trabalhos daqui p/ frente. Esperamos que, se houver um próximo trabalho dos caras, que seja tão bom quanto esse, ou pelo menos no nível de um Superunknown, mas ai já seria querer demais.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Especial Trilogia Batman de Christopher Nolan

Olá leitores do blog!!!!!! Com o lançamento do longa Batman: O Cavaleiro da Trevas Ressurge em Blu-Ray e DVD nesses dias resolvi fazer essa postagem fazendo uma retrospectiva da saga e no final a crítica do último filme da saga. Espero que gostem


BATMAN BEGINS ( Batman Begins, EUA,2005)

Quando este filme foi anunciado, todos ficaram com uma pulga atrás da orelha, afinal de contas o público ainda se lembrava da hecatombe nuclear que foi Batman & Robin de 1997, dirigido por Joel Schumacher. Mas quando o talentoso Christopher Nolan foi confirmado na direção, essas dúvidas do público em relação ao filme começaram a ser dissipadas. Logo de cara, o cineasta avisara que aquele filme seria completamente diferente de tudo o que havia sio feito com relação ao personagem no cinema.

Ele optou por uma abordagem mais realista e por colocar vilões não tão conhecidos como Rá's Al Ghul e o Espantalho. Além disso, temos no longa, um Bruce Wayne ainda traumatizado pela morte de seus pais, fator pouco explorado principalmente nos filmes de Tim Burton.

Outra escolha certeira foi com relação ao elenco. Christian Bale encarnou com maestria  não só o papel do vigilante, mas também o de Bruce Wayne. Liam Neeson, por sua vez, emprestou todo o seu brilhantismo ao vilão Rá's. Michael Caine é outro destaque como o mordomo Alfred e Gary Oldman também se destaca como o então tenente Jim Gordon. O único ponto fraco do elenco é a atriz Katie Holmes, que interpreta a personagem Rachel Dawes. Por não ser uma boa atriz, ela acabou se tornando uma personagem insossa, mesmo sendo o interesse amoroso de Wayne.

O sucesso do filme, que na época tinha como principal concorrente Star Wars: Episódio III- A Vingança dos Sith, mostrou que a Warner tinha acertado em cheio, e que o longa tinha potencial para se tornar uma franquia de bastante sucesso, fato que se confirmou no longa seguinte


BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS ( Batman: The Dark Knight, EUA, 2008)

Três anos depois do sucesso do longa anterior, Nolan ficou com a difícil missão de superar o filme anterior, ainda mais pela expectativa causada nos fãs devido ao final do longa de 2005. Para isso, ele recrutou o mesmo elenco novamente e entregou aos fãs um dos melhores filmes de heróis de todos os tempos. Difícil dizer o que ainda não foi dito sobre essa película. As performances de Bale, Caine e etc continuaram cada vez melhores, somados a isso a performance de Aaron Eckhardt como o promotor Harvey Dent, que logo mais se tornaria o vilão Duas Caras.

Soma-se a isso um excelente roteiro, a direção segura de Nolan e a sua capacidade de criar cenas memoráveis, como por exemplo,a cena do interrogatório do Coringa, um dos momentos mais tensos do filme.

Mas claro que não poderia deixar de falar da brilhante atuação do finado Heath Ledger no papel do Coringa e  sua performance visceral do vilão. Como não se esquecer da célebre frase proferida por ele durante toda a trama: " Why so serious?" Por conta de sua trágica morte após a conclusão do longa, fez com que essa atuação ficasse marcada  na memória de todos. Claro que a sua morte contribuiu para o sucesso do filme, mas mesmo se o ator não tivesse falecido, ainda assim vale a pena ver, e ai fica clara a diferença entre as atuações de Jack Nicholson e a dele. Nicholson interpretou o Coringa, enquanto que Hedger FOI  o Coringa. É  praticamente um filme de máfia, porém com o Batman e o Coringa.

O longa foi considerado como uma das maiores bilheterias de todos os tempos, ficando durante algum tempo atrás apenas de Titanic, feito depois superado por Avatar em 2010, e deixou Nolan com uma difícil missão pela frente: Superar esse longa, fato que se consumou no último filme da trilogia.


BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE ( Batman: The Dark Knight Rises, EUA, 2012)

Após o sucesso estrondoso de O Cavaleiro das Trevas, o mundo inteiro se perguntou: Será que Nolan conseguiria terminar sua trilogia do homem-morcego com chave de ouro? A resposta meus caros é SIM, ele conseguiu.
E ai eu lhes pergunto: Depois da magnífica atuação de Ledger como o palhaço do crime no longa anterior, qual vilão seria um desafio ainda maior para o herói? A resposta é o homem responsável pela quebra do herói ao meio nos quadrinhos, Bane.

Situado oito anos após os eventos de The Dark Knight, aqui vemos um Bruce Wayne aposentado do combate ao crime, consequencia da sua escolha de se tornar um recluso ao assumir a culpa pela morte de Dent no fim do longa anterior. A cidade vive em paz, mas a chegada do terrorista Bane a cidade traz novamente o caos a Gotham e ai cabe ao herói enfrentar mais essa ameaça.

Muitos fás ficaram meio de nariz torcido ao saberem que o vilão havia sido escolhido como o nêmesis do herói, afinal de contas, ele já havia aparecido anteriormente em Batman & Robin, como um capanga bobão da personagem Hera Venenosa ( interpretada por Uma Thurman), mas Nolan acertou em cheio ao escolhê-lo como o antagonista da vez, porque ao longo de toda a trilogia,o homem-morcego só enfrentou vilões que mexeram mais com o psicológico do herói. O Espantalho, fez com que ele enfrentasse seus piores medos; O Coringa, fez com ele tivesse que quebrar a sua principal regra para derrotá-lo. Já Bane, é um desafio físico, coisa jamais vista nos longas.

Tom Hardy, ator britânico, que já havia trabalhado com o diretor em A Origem, se mostra desde o início do filme, uma grata surpresa. Com um tom de voz que mais se assemelha a de um lorde inglês, ele faz do personagem realmente um terrorista, não só no sentido físico, mas também no sentido mental. Ele é frio, calculista e bastante inteligente, ao contrário de sua versão anterior. A cena da luta entre os dois é sensacional, quem conhece os quadrinhos sabe o que rola com o herói no duelo contra o vilão.

Destacam-se ainda Joseph Gordon-Levitt (outro ator que trabalhara com Nolan em A Origem) no papel de John Blake, policial que terá um importantíssimo papel na trama, a bela Anne Hatthaway no papel de Selina Kyle, vulgo Mulher-Gato.  A atriz, por sinal faz a melhor mulher-gato de todas, superando inclusive a interpretada por Michelle Pfeifer em Batman: O Retorno em 1992.

Talvez um dos poucos pontos fracos do filme sejam Marion Coitillard, que faz a personagem Miranda Tate, uma personagem que poderia ter sido melhor aproveitada, mas que ainda assim não compromete o filme.

ATENÇÃO: A PARTE FINAL DA RESENHA CONTÉM SPOILERS... SÓ CONTINUE A LER QUEM JÁ TIVER VISTO O FILME

Vale destacar ainda o modo como Nolan amarra toda a trilogia retomando elementos dos filmes anteriores, em especial o primeiro filme. O final do longa ( claro que não direi qual é) não poderia ter sido melhor. Com a decisão do cineasta de não seguir adiante com a saga, o final abre diferentes e interessantes possibilidades para a futura trilogia e acredito que tenha sido o melhor final possível  para a saga.

Resta saber agora o que o futuro reserva para a saga do homem- morcego. A trilogia de Nolan acertou ao ter essa abordagem mais realista, coisa que a Marvel não faz e os fãs esperam que a nova saga, anunciada para 2015, e que deve ser lançada após o vindouro filme da Liga da Justiça mantenha a mesma linha da trilogia de Nolan pois ela estabeleceu novos parâmetros para os filmes de super-heróis daqui p/ frente e esperamos que sejam tão bons quanto a saga do herói mascarado.









quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Star Wars & Disney: Um Casamento feliz?

Essa semana uma notícia bombástica atingiu à toda a comunidade nerd e em especial aos fãs da cultuada saga cinematográfica criada por George Lucas no final dos anos 70, Star Wars.  O cineasta VENDEU a sua empresa, a Lucasfilm, responsável pelos filmes da saga espacial para a Disney pela bagatela de U$$ 4 bilhões e tão logo foi anunciada a aquisição,a empresa logo tratou de dizer que estaria planejando lançar novos filmes da saga a partir de 2015, com o Episódio VII. O que muitos fãs estão se perguntando desde o anúncio é: SERÁ QUE ISSO AI VAI PRESTAR?




Como fã da saga, eu também fiquei surpreso por esse anúncio, ainda mais por se tratarem de duas empresas tão diferentes. Isso me lembra quando a mesma Disney comprou a Marvel há 2 anos atrás, se não me falhe a memória. Todos meteram o pau, dizendo que iria ter um crossover entre o Mickey e o Homem- Aranha, ou quando o Darkwing Duck entraria para os Vingadores e coisas do tipo, mas o que aconteceu foi que a casa das Idéias continuou responsável pelos filmes, enquanto a Disney seria responsável pela distribuição. O primeiro resultado dessa parceria, vale lembrar foi o filme dos Vingadores ( embora já estivesse sendo planejado pela Marvel desde antes da venda) que se tornou a 3ª maior bilheteria da história.

Mas voltando a saga espacial, é importante lembrar o seguinte: Como Lucas não irá dirigir nenhum dos próximos longas, fica a questão: Quem serão os responsáveis pelos vindouros filmes? A partir de agora, qualquer um pode ser responsável por dirigir um dos filmes. Claro que não veremos um Uwe Boll dirigindo um filme desses, mas podemos correr o risco de ter um Michael Bay da vida na direção.

Isso sem contar quais rumos a saga tomará nesses próximos filmes. Será que veremos o que acontece após os eventos mostrados em O Retorno de Jedi, ou os filmes mostrarão eventos que acontecem entre os episódios III e IV, por exemplo? Já foi dito segundo a boataria que o Episódio VII seria uma história original, portanto nos resta imaginar o que George Lucas estaria planejando?

Até que se anuncie o diretor e a história, o que nos resta é especular sobre o que pode ou não acontecer daqui p/ frente. Como já disse anteriormente, o que nos dá um certo alento é a lista de prováveis diretores entre eles, Steven Spielberg, Neil Blomkamp, Alfonso Cuarón, Darren Aronofsky,Joss Whedon e Matthew Vaughn.....uma turma de respeito não acham? Repito: Como fã eu ainda incluiria aí o Christopher Nolan e por que não, Ridley Scott e David Fincher? .Se será uma união benéfica, só o tempo dirá, portanto o único jeito é esperar e especular.

QUE A FORÇA ESTEJA CONOSCO

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Resenha: Green Day- Uno!

Eis que depois dos aclamados àlbuns American Idiot de 2004 e o seu sucessor, igualmente bem-sucedido, 21st Century Breakdown de 2009, o trio californiano resolve lançar uma trilogia de cds durante o fim desse ano e o início de 2013.

Uno! é o primeiro desses três novos trabalhos de Billie Joe Armstrong & Cia, que nessa primeira parte, resolveram voltar aos velhos tempos dos já clássicos Dookie, Insomniac e Nimrod.

Logo de cara, o cd começa com "Nuclear Family" que já dá amostras desse retorno a sonoridade clássica da banda. A faixa seguinte, "Stay the Night" segue nessa mesma linha, enquanto a terceira música "Carpe Diem" já nos remete mais ao último trabalho do grupo.

Além dessas faixas, destacam-se ainda "Let Yourself Go", "Fell For You" que lembra bastante Beatles, mas com um toque mais punk do Green Day. Uma das faixas mais contestadas por alguns fãs é a "Kill the DJ" que tem uma levada mais dançante, lembrando um pouco o som da banda Franz Ferdinand. É uma boa faixa, mas comparando com as outras, consideraria a mais fraca. O cd termina com a balada "Oh Love", uma balada típica da banda, com um  refrão que gruda na cabeça do ouvinte e que não fica devendo nada a outras como " Good Riddance", "When I Come Around" e etc.

Como esse é o primeiro cd dessa trilogia, a banda causou uma boa impressão. Para quem estava começando a ficar cansado de ver os californianos fazendo canções mais politizadas como nos trabalhos anteriores, é bom ver a banda voltando a fazer músicas com arranjos mais simples e despojadas como as que os tornaram famosos e vamos esperar que as outras partes, Dos! e Tré! também sigam por esse caminho. Abaixo os clipes extraídos desse trabalho:


                             




                          




            
                               


  







segunda-feira, 25 de junho de 2012

Crítica: Os Vingadores

Os Vingadores ( The Avengers, EUA, 2012)

Esse é sem dúvida o melhor filme da Marvel, desde que ela se solidificou como um estúdio em 2008. A casa das Idéias começou o chamado "Projeto Vingadores" ao lançar em 2008 o longa  Homem de Ferro, que continha uma participação especial de Samuel L. Jackson no papel de Nick Fury. Daí em diante vieram O Incrível Hulk com Edward Norton no papel do gigante esmeralda, que continha uma participação de Robert Downey Jr na cena pós-créditos, Homem de Ferro 2, que teve uma participação maior de Jackson; Thor, que contou mais uma vez com a presença de Jackson na cena pós- créditos e por fim, Capitão América: O Primeiro Vingador, que novamente teve uma cena pós-créditos com a presença do ator.

O que nos leva a esse filme. Depois de preparar o terreno para a chegada desse longa, chegou a vez de reunir todos esses heróis em um longa bastante movimentado e que possui todos os elementos que fizeram a fama do supergrupo das HQs. Portanto podem esperar por boas doses de humor, que aliás permeia boa parte do filme.

A trama do filme gira em torno do artefato conhecido como Tesseract, que já foi visto anteriormente no longa do Capitão América e também no longa do Deus do Trovão. Após ser recuperado pela S.H.I.E.L.D, o vilão Loki vem a Terra em busca do cubo para tentar dominar o nosso planeta. Para tanto, ele acaba por controlar um dos membros dos Vingadores e um cientista, Dr. Selvig ( interpretado por Stellan Skäarsgard) para conseguir o seu intento. Após causar um rastro de destruição, o coronel Nick Fury não vê outra solução para deter o renegado deus asgardiano, a não ser reunir os heróis na esperança de poderem salvar o mundo.

E é ai que o filme mostra o humor tão característico das HQs. Ao serem recrutados, começam as piadas envolvendo cada um deles, sempre partindo de Tony Stark. O seu alvo para piadas na maioria das vezes é  Steve Rogers, pelo fato dele ter sido congelado e reencontrado 70 anos depois. Os outros personagens também tem seus momentos de humor, como Thor, que em uma cena em que Fury discute o que fazer para deter Loki, ele diz que não pode pelo fato dele ser seu irmão, e ao saber que ele tinha matado cerca de 80 pessoas ele responde dizendo q ele é adotado. Esse é um dos momentos mais hilários do filme.

As cenas de ação são um espetáculo a parte. Destacam-se a cena inicial, quando o vilão aparece na base da  agência de espionagem e destrói tudo o que vê pela frente. Outro destaque são as brigas entre os personagens:  Como todo grupo que se preze, logo de cara, os heróis não se dão bem, e por isso, antes de se entenderem, caem na porrada. A briga entre Thor, Capitão América e Homem de Ferro é sensacional, assim como a luta entre Thor e Hulk.

Vale ressaltar as atuações desse filme. Tom Hiddleton está mais despojado na pele de Loki, em vista da sua atuação em Thor. Aqui ele está mais malvado, mais insano. Embora Downey Jr seja o protagonista do filme, o destaque maior vai para Mark Ruffalo, que faz aqui um Hulk totalmente diferente do que vimos nos dois longas anteriores. O ator explora mais o lado humano de Banner. Se antes víamos o personagem tentando achar uma cura para o seu problema, aqui como ele consegue controlar o monstro.

Por ser fã de quadrinhos e também por ter escrito algumas histórias do grupo, o diretor Joss Whedon fez um filme para os fãs de quadrinhos em geral e uma das formas de homenagear os fãs mais radicais foi o Agente Coulson que simbolizou na tela todos os que curtem os heróis da Marvel.

Os Vingadores é para mim, um dos melhores filmes de heróis que já vi, pareando com Batman: O Cavaleiro das Trevas e X-Men: Primeira Classe. Resta saber agora se depois desse longa, a Marvel irá manter o padrão de qualidade com os filmes vindouros como as sequências Homem de Ferro 3, Thor 2, Capitão América 2 e etc, além da própria sequência dessa película. Se mantiver esse padrão, os fãs podem esperar por muitos bons filmes, e para finalizar, não poderia deixar de comentar o fato do filme ser a terceira maior bilheteria de todos os tempos e agora como diz a piada nas redes sociais, "Batman, faça a sua jogada".

P.S: Como todo filme da Marvel que se preze, esse também tem uma cena pós -créditos. Vale a pena ficar até o final, pois um importante personagem aparece.

Segue abaixo o trailer e o clipe extraido da trilha sonora do filme da banda Soundgarden:






sábado, 23 de junho de 2012

Albuns Clássicos: Pantera- Vulgar Display of Power 20th Anniversary Edition

Lá se vão 20 anos do lançamento deste que é um dos melhores trabalhos dessa lendária banda de metal que até hoje ainda é reverenciada pelos fãs. Lançado em 1992, dois anos após o debut da banda por uma grande gravadora, Cowboys From Hell, este trabalho dos caras traz uma sonoridade mais pesada do que o seu antecessor.

Logo de cara, na faixa de abertura "A New Level" a banda mostra a que veio. Com um riff sensacional de Dimebag Darrell, essa música mostra a tônica do cd. Além dessa, o álbum também traz outras canções que se tornaram clássicos imediatos como "Walk", "Fucking Hostile", "This Love", "Mouth For War". Como parte das comemorações pelo aniversário de 20 anos, a banda disponibilizou uma faixa inédita intitulada "Piss", que ficou  de fora do cd na época do seu lançamento.

Essa faixa traz um riff bem cadenciado e uma base que os fãs reconhecerão na primeira audição, pois é um riff que os caras reutilizaram na música "Hard Lines, Sunken Chips" do cd  Far Beyond Driven de 1994, mas mesmo assim é uma boa faixa e  que não deveria ter ficado de fora da versão original do cd.

Um fato curioso sobre a época em que a banda estava gravando esse trabalho é que no meio das gravações, eles foram chamados para tocarem no festival Monsters of Rock na Rússia. O baterista Vinnie Paul disse que na época eles estavam indecisos sobre se tocariam ou não, pois estavam no meio do processo de gravação, mas quando souberam que iriam tocar para mais de 1 milhão de pessoas, na hora eles toparam.

Mesmo tendo passado 20 anos, Vulgar Display of Power ainda é um dos melhores trabalhos do Pantera. Embora muitos fãs prefiram o seu sucessor, o ultraviolento Far Beyond Driven, eu particularmente sou fã desse álbum pela sua intensidade e peso e mesmo tendo passado duas décadas de seu lançamento, esse é um dos álbuns que entraram para a história do metal e que ajudou a consolidar o Pantera como um dos grandes do Heavy Metal.

TRACKLIST:

1. A New Level
2. Mouth For War
3. Walk
4.Fucking Hostile
5. This Love
6. Rise
7. No Good ( Attack the Radical)
8. Live In AHole
9.Regular People ( Conceit)
10. By Demons Be Driven
11. Hollow
12. Piss ( previously unreleased)

FORMAÇÃO:

Phill Anselmo- Vocals
Dimebag Darrell-Guitar
Rex Brown- Bass
Vinne Paul- Drums

Segue abaixo um dos clipes desse cd da faixa Mouth For War:


sexta-feira, 8 de junho de 2012

As piores terceiras partes de trilogias e sagas

Olá pessoal!!!!!!!!!! Como sabemos, quando grandes filmes( ou não) geram sequências, as vezes ( vejam bem, ÁS VEZES) as sequências são superiores ao original, mas o mesmo não ocorre quando resolvem fazer um 3º filme. Ao invés de fecharem uma trilogia com chave de ouro, o que acontece na maioria das vezes são fiascos que acabam manchando o bom nome conquistado pela saga graças ao primeiro filme. Nesse post vamos ver algumas dos piores encerramentos de trilogias/ sagas. Confiram ai e não deixem de opinarem.


#10  X-MEN: O CONFRONTO FINAL ( X-Men: The Last Stand, EUA,2006)

Começando esse post, temos aqui a terceira parte da trilogia dos mutantes da Marvel. Lançada em 2006, após o bem-sucedido X2 de 2003, esse filme teve a dura missão de encerrar a trilogia com chave de ouro,mas infelizmente não foi isso que aconteceu. Primeiro, o diretor dos longas anteriores, Bryan Singer abandonou o barco p/ dirigir o filme   Superman: O Retorno, que também não foi nenhuma maravilha. Depois, o estúdio contratou o diretor Brett Ratner, responsável pelos dois A Hora do Rush ( pois o terceiro filme só seria lançado em 2007). Por ser o fim da saga mutante esperava-se realmente que o tal "confronto final" fosse ser grandioso, coisa que não foi.

Quanto aos personagens, o vilão Juggernaut ( mais conhecido como Fanático, na tradução, interpretado aqui por Vinnie Jones) não convence. Para quem conhece o personagem, ter de ver aquele personagem, geralmente gigante e forte, mostrado aqui como um  nanico e fracote, foi o fim da picada. Sem contar que o filme está mais para "Wolverine e seus amigos " do que para X-Men.

Mas algumas coisas se salvam, como Kelsey Grammar ( sim, o Fraiser, em pessoa) no papel do mutante Fera, a dupla Patrick Stewart e Sir Ian McKellen nos papéis de Charles Xavier e Magneto, respectivamente, além do melhor momento do filme ( pelo menos para mim) que é a morte de Ciclope.

Mas no geral, ficou um filme muito fraco. A Fox mostrou que tinha tudo para fazer um filmaço e acabou estragando a franquia com um filme tosco. Pena que o estúdio não aprendeu a lição e realizou três anos depois a bomba chamada X-Men: Origens- Wolverine. Mas depiis desse fiasco PARECE  que o estúdio tomou vergonha na cara resolveu e  fazer um filme bacana dos mutantes lançando em 2011 o excelente X-Men: First Class.

Segue abaixo, o trailer do filme
:



#9 SUPERMAN 3 ( Superman III, EUA, 1983)

Esse filme foi um verdadeiro fiasco. Pra começar, o homem- de  aço nem é o principal protagonista do filme. Tentaram dar uma dose de humor com a presença do grande Richard Pryor, no papel de um cientista que desenvolve um supercomputador diabólico com o intuito de dominar o mundo.

Aliás , os vilões do filme são péssimos. Robert Vaughn faz aqui uma espécei de "clone" do Lex Luthor de Gene Hackman, que felizmente não participou desse desastre. O prórpio Pryor , citado anteriormente até tenta fazer o seu papel de alívio cômico, mas nem ele conseguiu salvar o longa do desastre total.

Uma das poucas coisas que se salvam no filme é o duelo entre o Clark "Bom" e o Clark "Mal", por assim dizer. Mas com certeza, uma das cenas mais clássicas desse filme ( e que deixava todo mundo com medo, inclusive eu) é a cena em que a personagem Vera é sugada para dentro do computador e transformada em um robô. Segue abaixo o trailer do filme a a referida cena:





#8 HOMEM- ARANHA 3 ( Spider-Man 3, EUA, 2007)

Esse filme foi cercado de muita expectativa pelos fãs do aracnídeo, afinal os dois longas anteriores foram sucesso absoluto de bilheteria, porém  nesse aqui algo deu errado. O excesso de vilões foi apontado como um dos fatores do fracasso do filme. Os outros foram: Peter Parker virar "Emo" depois de começar a usar o uniforme negro. Tudo bem que ele se torna mau ao começar a sentir os efeitos do uniforme tentando controlá-lo, mas daí a começar a usar aquele visual foi demais para os fãs. O segundo fator foi um dos vilões do filme, o Homem- Areia ( interpretado por Thomas Haden Church, indicado ao Oscar de ator coadjuvante em 2005 pelo filme Sideways de Alexander Payne) ser apontado como um dos responsáveis pelo assassinato de Ben Parker. Numa cena digna do personagem Geninho ( do desenho da She-ra, alguém lembra desse cara, que aparecia no final do desenho mostrando onde ele estava escondido?) ele  aparece em flasbacks da cena da morte do tio Ben, e ele nem é citado no primeiro filme.

Mas talvez, o maior defeito do filme tenha sido o vilão Venom. Adorado por muitos fãs do aranha, o vilão assim como o Juggernaut, (ou Fanático, como preferirem) foi retratado como um fracote, ao contrário das HQs onde ele é forte, tanto na sua forma humana, do jornalista Eddie Brock, quanto  nas vezes em que o jornalista se transforma em Venom. Mas aqui no filme ele é interpretado pelo fracote  Topher Grace, que não convenceu no papel do vilão. Tomara que agora com o filme solo do Venom, façam com que seja assim como ele é nos quadrinhos. Segue abaixo o trailer do filme:





# 7 BLADE TRINITY ( Blade Trinity, EUA, 2004)

Depois do ótimo Blade II, dirigido pelo então desconhecido Guillermo Del Toro, o roteirista David Goyer, dos dois filmes anteriores, foi chamado para dirigir essa terceira parte depois de Del Toro desistir de comandar o longa para realizar outra adaptação de HQs, Hellboy.  O resultado foi um filme irregular, em que Snipes acabou se tornando coadjuvante do seu próprio filme. Digo isso porque como ele é co-estrelado pela dupla Jessica Biel e Ryan Reynolds, a dupla acaba por roubar a cena nesse longa, tornando o caçador de vampiros totalmente obsoleto no filme. Como é o terceiro e até então último filme ( pelo menos até sei lá, até Wesley Snipes sair da prisão e fazer mais um longa, já que antes de ser preso em uma entrevista para o site da Globo, G1, em 2009 ele disse que gostaria de fazer mais um) nada mais justo que enfrentar o maior vampiro de todos os tempos, Drácula, aqui chamado de Drake e interpretado por Dominic Purcell.

O combate contra o vampirão mor é um dos poucos destaques do filme. Comparando com os dois longas anteriores, esse com certeza é o mais fraco de todos, e por ter a difícil missão de encerrar a trilogia com chave de ouro, o longa acaba por encerrar com chave de lata, essa que tinha tudo para ser uma boa trilogia e não acabou sendo.




#6  A MÚMIA: TUMBA DO IMPERADOR DRAGÃO ( The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor, EUA,2008)

Depois de enfrentar por duas vezes, a múmia Ihmotep nos dois longas anteriores, aqui o arqueólogo Rick O' Connel enfrenta ninguém mais ninguém menos do que Jet Li, que aqui faz o papel do imperador dragão do título.  Contando com Rob Cohen na direção no lugar de Stephen Sommers, que assumira a direção de outro fiasco chamado G.I Joe: A Origem de Cobra, esse longa tenta manter os mesmos elementos de humor e ação que funcionaram nos outros dois longas da série. Mas devido a ausência de Sommers e de Rachel Weisz, que fez o papel de Evelyn O' Connel nos dois primeiros, fez com que o filme perdesse um pouco da graça. A atriz que, acabara de ganhar um Oscar por sua atuação no longa O Jardineiro Fiel, de Fernando Meirelles decidiu por não retornar ao papel por achar que isso seria um retrocesso na sua carreira.

O longa até que tem algumas poucas piadas, e uma ou outra cena de ação boa, mas no geral acabou sendo o filme mais fraco da franquia. Tanto é que a Universal optou recentemente por fazer um reboot da franquia. Esperamos que essa nova franquia seja mais séria e que e mantenha os elementos dos filmes de Boris Karloff e cia.




#5  PIRATAS DO CARIBE: NO FIM DO MUNDO ( Pirates of the Carribbean: At the World's End, EUA,2007)

Após o bom Piratas do Caribe: O Baú da Morte, esperava-se que esse filme fosse ser superior ao anterior, pois seria o encerramento das aventuras de Jack Sparrow & cia, mas infelizmente não foi bem isso. Com um roteiro confuso e cheio de reviravoltas o tempo todo, essa terceira parte acabou por se tornara longa, chata e graças as reviravoltas da trama, confuso ao extremo. Quando chegamos na metade do filme ( o longa tem quase umas 3 horas de projeção) já não sabemos de mais nada que está acontecendo. Mas o filme não é só defeitos. Claro que há cenas boas, como a cena do resgate de Jack nos confins do mundo. Aliás, vale ressaltar aqui que o que vale o filme é a dupla Johnny Depp/ Geoffrey Rush nos papéis de Sparrow e Barbossa respectivamente. Os dois estão hilários nas cenas em que contracenam juntos, em especial, na que discutem com a tripulação sobre quem deve ser o capitão do navio. Depp, dá um show de humor na cena em que ele está confinado no barril de Davy Jones, em que ele conversa com vários Jacks dentro do navio.

Outro destaque é o ator Tom Hollander que interpreta o vilão Lorde Beckett. O ator faz aqui um vilão detestável, daqueles que faz com que a platéia realmente torça para que ele se dê mal no final do longa, assim como Bill Nighty no papel do temido Davy Jones. Já o casal Keira Knightley & Orlando Bloom mais enche o saco do que causa a simpatia do público ( mas convenhamos que eles são melhores que o casal do quarto filme). o casal aliás  protagoniza uma cena que pelo menos para mim, é totalmente dispensável: a cena do casamento em plena batalha.

Por causa de tantos erros, esse filme se mostra como o pior da saga. Vendo tantos erros cometidos nessa trilogia, a Disney fez mais um filme, lançado ano passado, feito mais para corrigir os erros desse mas que ainda assim é melhor do que esse longa, mas ainda assim o filme seguinte mostrou que a franquia começa a demonstrar sinais de cansaço. Tomara que o estúdio faça bons filmes para encerrar com chave de ouro a saga do pirata mais famoso e engraçado do cinema.




#4 ROBOCOP 3 ( Robocop III, EUA, 1993)

Essa é sem dúvidas uma das piores sequências de todos os tempos. Depois do bom segundo filme (que ainda assim tinha alguns momentos ridículos), eis que em 1993 resolveram avacalhar de vez a saga do policial do futuro. Logo de cara, sua parceira de longa data, Lewis morre no início do filme. Depois disso, quando o robô é encontrado por rebeldes ele recebe por assim dizer, uns upgrades ganhando até ( pasmen!!!) asas!!!!!!!  E como se isso não fosse ridículo o suficiente, ele ainda enfrenta um ninja robô. Sim, meus caros leitores desse blog... UM NINJA ROBÔ, e eu que pensava já ter visto de tudo, mas essa foi demais. O filme, assim como o roteiro deve ter sido tão ruim que o ator que interpretava o policial nos filmes anteriores, Peter Weller pulou fora... fez bem em não ter feito essa bomba. Se acham que eu estou mentindo quanto ao lance do ninja, segue abaixo a ridícula cena e o trailer do filme








                                                         

                                             


#3 PREMONIÇÃO 3 (Final Destination 3, EUA, 2006)

O primeiro filme foi muito bom, o segundo forçaram a barra e esse aqui foi a forçação de barra maior. Desastre num parque de diversões foi o fim da picada. A premissa é a mesma dos filmes anteriores: Alguém tem uma visão de que todos irão morrer num desastre qualquer, daí o povo escapa do suposto desastre e aos poucos a morte começa a ir atrás de um por um. Aliás a única coisa criativa nesse filme são as mortes. Os criadores acertaram a mão nessa franquia ao retratar a morte não como um maníaco com uma faca ou algum objeto cortante, mas sim como se fosse uma entidade, ou uma série de situações que acaba levando os personagens à  morte. Destaque aaqui apara a morte de um dos personagens na academia ao malhar. Uma cena típica do jogo mortal kombat.

Confiram ai o trailer:








#2  RESIDENT EVIL: A EXTINÇÃO ( Resident Evil: Extinction, EUA,2007)

Confesso que não gosto dos filmes da franquia Resident Evil. Nenhum deles, na minha opinião, conseguiu ser fiel aos jogos e esse aqui nada lembra os jogos da saga. Nesse aqui, temos a personagem Alice, se tornando uma espécie de Jean Grey, com poderes telecinéticos assim como os da mutante da Marvel. Aliás acho q a franquia deveria ter realmente terminado nesse filme, que pelo próprio título, Extinção deveria mesmo mostrar a raça humana sendo extinta graças ao apocalipse zumbi, mas infelizmente lançaram mais um em 2010 e esse ano sai o quinto filme da saga. Há pouco tempo atrás anunciaram que o sexto filme seria o último. Se vão fazer mais um filme que seja pelo menos bom, coisa que nenhum dos filmes conseguiu ser até agora.









#1 MATRIX REVOLUTIONS ( Matrix, Revolutions, EUA,2003)

Esse filme não só para mim, mas para muita gente pode ser considerado como uma gradissíssima DECEPÇÃO. A trilogia Matrix é um exemplo de como não se encerrar uma trilogia que tinha tudo para ser uma das maiores do cinema assim como O Poderoso Chefão, Star Wars ( a trilogia original), De Volta Para o Futuro e etc. O primeiro, lançado em 1999 foi excelente, embora quando foi lançado tinha passado despercebido nos cinemas,mas graças ao boca a boca dos fãs se tornou um sucesso de bilheteria. O segundo saiu 4 anos depois numa estratégia do estúdio de lançar os dois filmes com um intervalo de seis meses. Já esse terceiro, que explicaria tudo, foi lançado em novembro de 2003 e embora realmente explique toda a trama, acabou sendo extremamente irregular.


As cenas de ação, tão marcantes ao longo da saga de Neo, aqui não são tão boas quanto se esperava. Destacam-se a batalha em Zyon e claro, a luta final entre o agente Smith e Neo. Essa luta aliás, mais parece ter saído do anime Dragonball, com direito a os dois personagens voando em cena. Quando vi o filme, em especial essa cena, já tava até vendo a hora que o Neo ia aumentar o ki e soltar, sei lá, um kamehameha ou a genki dama contra o agente, de tão parecido que ficou a cena.

Os irmãos Warchovski tiveram nas mãos a chance de fechar a saga com chave de ouro, mas ao invés disso inventaram demais e acabaram estragando tudo e dessa maneira ao invés de tornar Matrix uma trilogia inesquecível, fez com que esse filme manchasse o bom nome da franquia conquistado graças ao sucesso do primeiro longa, que ainda hoje pode ser considerado como um clássico da ficção científica, ao contrário desse que é um filme para ser esquecido.




Bom gente, no mais é isso ai. Espero que tenham gostado desse post e não deixem de comentar.

THAT'S ALL FOLKS!!!!!!!!!!!!!!!










sábado, 2 de junho de 2012

Resenha: Slash- Apocalyptic Love

Depois do bem sucedido álbum solo lançado em 2010, o lendário ex-guitarrista do Guns N'Roses e atual Velvet Revolver retoma sua parceria com o vocalista Myles Kennedy nesse novo trabalho.

Se no cd anterior, o músico contou com diversos convidados, indo desde Fergie ( Black Eyed Peas) até o madman Ozzy Osbourne, nesse aqui ele conta com a banda que vem o acompanhando desde a turnê do seu trabalho anterior: Todd Kerns (baixo/ backing vocal), Brent Fitz ( bateria) e o já citado Myles Kennedy no vocal e guitarra base.

Com uma sonoridade mais rock n' roll do que o primeiro cd, Aopcalyptic Love já abre com a faixa-título, um hard rock de primeira. Outros destaques são as faixas "You're A Lie" primeiro single desse novo trabalho, que é bem música p/ se tocar em arenas lotadas. Além dela destacam-se "One Last Thrill", uma faixa que lembra bem o Guns da época do clássico Appetite For Destruction. Como não poderia deixar de ser, há também boas baladas como " Bad Rain" que conta com um belo trabalho de Myles.

Vale ressaltar aqui a bela parceria entre Slash e o vocalista do Alter Bridge. Acostumado a trabalhar com grandes vocalistas, como Axl Rose e Scott Weiland, parece que o guitarrista encontrou em Kennedy o seu parceiro ideal nessa sua empreitada solo. Com um alcance vocal impressionante e que lembra o vocal de Chris Cornell, o cara consegue cantar com maestria músicas que vão desde o Guns até as do Velvet Revolver. Vide o show do Rock N' Roll Hall of Fame no mês passado onde ele mostrou que conseguia segurar a onda e substituir um dos maiores frontman do Rock n' roll em uma apresentação memorável.

Em suma, esse é um dos melhores trabalhos de Slash, que mostra mais uma vez ser capaz de criar riffs memoráveis e fez aqui um ótimo trabalho com um cd que é Hard rock puro e direto, como ele sempre fez e que esperamos que continue fazendo e que essa parceria Slash/ Kennedy nos renda ainda excelentes frutos.



domingo, 20 de maio de 2012

Critica: Cowboys & Aliens


Cowboys & Aliens ( Cowboys & Aliens, EUA,2011)


Quando se pensa em um filme a qual estão envolvidos Daniel Craig, Harrison Ford, o diretor dos dois  Homem de Ferro, Jon Favreau, e tendo como produtores ninguém mais ninguém menos que Steven Spielberg e a dupla Ron Howard, somado a isso uma história que envolve dois gêneros de filmes tão distintos, ou seja, faroeste e ficção científica, logo vem a seguinte questão: Tem como dar errado um filme desses? A resposta é SIM.

O filme conta a história de Jake Lornegan ( Daniel Craig), um bandido desmemoriado que tenta descobrir o que acontecera a ele. Mas para isso ele terá que enfrentar alienígenas que aparecem do nada em uma pequena cidade do Arizona. Lá, ele tem que acertar contas com o temido ex-Coronel Dollarhyde ( Harrison Ford). Quando os aliens sequestram o filho do militar, Lornegan e ele tem q se aliar para salvar o filho do coronel e outras pessoas que foram sequestradas pelos aliens.

Quanto as atuações, Craig  se mostra totalmente insosso no papel, enquanto que Ford está totalmente caricato no papel de vilão. É até estranho ver o eterno Indiana Jones em papéis de vilão, da última vez em que o ator o fez, o resultado foi o péssimo Revelação de 2000, dirigido por Robert Zemeckis.

O longa até tem cenas de ação interessantes, como a cena em que os et's aparecem na cidade e levam os habitantes, e  acena do combate no canyon, mas fora isso não há mais nada que se destaque. Nem mesmo a bela Olívia Wilde conseguiu salvar o filme do marasmo total.

No geral, para um filme que prometia uma inusitada mistura entre dois estilos tão distintos entre si, Cowboys & Aliens se mostrou um filme fraco, enfadonho, que falha no seu objetivo de entretenimento, e que por conta de todos os envolvidos na realização da película esperava-se muito mais.




domingo, 6 de maio de 2012

Resenha: Lostprophets- Weapons


Depois do bom àlbum The Betrayed, de 2010, Ian Watkins & cia estão de volta com esse ótimo cd intitulado Weapons. Prometendo uma volta as origens da banda, com a sonoridade apresentada no debut de estréia The Fake Sound of Progress, esse novo trabalho da banda galesa mistura elementos do àlbum mais famoso da banda, Start Something de 2004 com elementos dos dois últimos lançamentos da banda: Liberation Transmission de 2006  e o já citado àlbum lançado em 2010.

Os destaques desse novo trabalho são as faixas " Bring' Em Down" que abre o cd, "Better Off Dead", que traz elementos do Start Something, " If you Bring a Gun, We'll Bring An Arsenal" que traz bons riffs. Outro destaque é a faixa "Another Shot". As baladas também estão presentes nesse novo trabalho, como as faixas "You And Me" "A Song For Where I'm From" e " A Little Reminder That I'll Never Forget".

Independente da banda ser considerada como Nu-metal, emo, etc, Weapons é um cd que merece ser conferido, pois é um dos melhores trabalhos da banda, que está amdurecendo a cada trabalho.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Crítica: Missão Impossível: Protocolo Fantasma


(Mission Impossible: Ghost Protocol, EUA,2011)

Este é o quarto exemplar da franquia, iniciada em 1996 e o quarto filme com um diretor diferente. O primeiro longa, lançado em 96 teve como diretor Brian De Palma. O segundo ( bastante contestado pelos fãs), lançado em 2000 foi dirigido pelo cineasta chinês John Woo e o terceiro, de 2006 foi dirigido por J.J. Abrahams, o criador das séries Lost, Alcatraz e Alias. Agora chegou a vez de Brad Bird, oriundo das animações da Pixar, como Os Incríveis, assumir a direção de um longa da série.

E ele não faz feio em sua estréia em um filme live-action ( filmes com atores de verdade). Ele entrega ao público um dos melhores filmes da saga, junto com o 1º e o 3º longa. Misturando elementos de todos os filmes anteriores, esse Protocolo Fantasma traz mais uma vez Tom Cruise no papel do agente Ethan Hunt, mas ao contrário dos filmes anteriores, não traz Ving Rhames no papel de Luther Stickwell.

A trama mostra Hunt tendo que lidar com um  atentado no Kremlin ( que é uma espécie de parlamento russo) feito por um terrorista de nome Cobalt. Só que Hunt e sua equipe são responsabilizados pelo atentado e o governo norte-americano resolve acabar com a IMF, forçando dessa maneira a utilizar o tal "protocolo fantasma" do título que nada mais é, do que uma espécie de "permissão" para os agentes atuarme fora de sua jurisdição, mas sempre lembrando-os de que se forem pegos, o governo negará a sua existẽncia e eles serão tratados como terroristas.

O longa tem ótimas cenas de ação, como a própria explosão na Rússia, que me lembrou bastante a cena da ṕonte no terceiro filme; Como sempre, Cruise dispensa dublẽs nas cenas mais perigosas e que se tornaram as mais clássicas da saga, sempre com ele fazendo algum típo de peripércia escalando alguma montanha, edifício e etc. Nesse filme temos o ator escalando nada mais nada menos do que a Burj Khalifa, em Dubai.

Quanto ao elenco, destacam-se Paula Patton, que faz o papel de Jane Carter, uma agente escalada para ajudar Hunt em sua missão de pegar o terrorista; Simon Pegg, que faz aqui o papel cômico do filme, interpretando o agente Benji Dunn reprisando o seu personagem, interpretado no longa de 2006 e, por fim, temos Jeremy Renner ( Guerra ao Terror) no papel de Brandt, um agente que sabge muita coisa sobre Ethan. Renner, inclusive foi alvo de rumores que diziam que ele estaria no filme para ser uma espécie de aprendiz de Ethan Hunt e que o seu personagem é que daria continuidade a saga. Vale destacar também a ótima forma física de Tom Cruise, que mesmo beirando os 50 anos ( o astro já tem 47) continua sendo capaz de protagonizar cenas de ação com bastante maestria como as cenas já mencionadas acima.

O único porém são os vilões, Hendricks ( interpretado por Michael Nyqvist) e Sabine Moreau( interpretada pela atriz francesa Léa Seydoux) que não causam a mesma empatia com o público como foi por exemplo, o vilão Owen Davian ( interpretado com maestria por Phillip Seymour Hoffman no terceiro filme), que foi um vilão completamente ameaçador, ou então Jim Phelps ( interpretado por Jon Voight no primeiro filme). Outro ponto interessante é que em todos so filmes da saga, Hunt sempre teve diferentes chefes interpretados por grandes atores e nesse, não foi diferente. Assim como o próprio Voight no primeiro filme, Sir Anthony Hopkins no segundo, Lawrence Fishburne no terceiro, nesse foi a vez de Tom Wilkinson fazer o papel de chefe de Cruise.

Mesmo apesar desses fatores negativos, o longa diverte e mostra que a franquia ainda vai longe. Tomara que ainda seja com o astro.

sábado, 7 de abril de 2012

Os 10 Melhores filmes sobre a máfia

Olá a todos os seguidores do blog!!!!!!!!!!! Dessa vez em homenagem aos 40 anos do laçamento de O Poderoso Chefão   , resolvi fazer mais um polêmico Top 10, tendo como base os melhores filmes sobre a máfia. Bom ,espero que gostem e não deixem de comentar!!!!!!
Abraço à todos (as)
Como de costume, logo após o texto tem os trailers dos respectivos filmes

#10 OS INFILTRADOS ( The Departed, EUA,2008)






Iniciando esse Top 10, temos aqui um dos melhores filmes da parceria entre Leonardo DiCaprio e o diretor Martin Scorcese. Essa refilmagem de um longa asiático, conta a história de dois homens que trabalham infiltrados ( como o próprio nome do longa nos diz) sendo um deles ( interpretado por DiCaprio),- um policial que trabalha infiltrado na máfia e o outro um mafioso irlandês( interpretado por Matt Damon) que trabalha para a polícia, mas na verdade é um informante da máfia disfarçado,- mas sem que um saiba a identidade do outro, até o momento em que ambas as identidades são descobertas e eles tem que salvarem sua pele para não serem descobertos pelas pessoas para as quais elas trabalham. O elenco conta com o veterano Jack Nicholson em um dos seus melhores papéis, além de Mark Wahlberg e Martin Sheen. O longa, foi o grande vencedor do Oscar 2007 levando para casa as estatuetas de Melhor Diretor ( Martin Scorcese), Edição ( Thomas Schoonmaker), Filme e ainda teve Wahlberg indicado na categoria de Melhor Ator Coadjuvante

                                                           



#9 DONNIE BRASCO ( Donnie Brasco, EUA,1997)





Esse longa, lançado em 1997, foi considerado por muitos críticos como um dos melhores filmes do gênero desde o clássico O Poderoso Chefão. É baseado na história real do agente Joseph Pistone, um agente disfarçado do FBI que durante muitos anos trabalhou como mafioso na tentativa de prender o gangster Benjamin "Lefty" Ruggiero, mas com o passar do tempo, Pistone deixou se influenciar pelo trabalho e não sabia mais quem ele era. Nos respectivos papéis temos aqui Johnny Depp, que desfrutava do seu prestígio graças a filmes como Edward Mãos de TesouraTempo Esgotado e o grande Al  Pacino fazendo aqui uma das suas melhores interpretações em anos, no papel de Ruggiero. O longa, dirigido por Mike Newell, que até então possuia em seu currículo apenas a comédia Quatro Casamentos e Um Funeral, foi indicado a duas estatuetas em 1998, mas infelizmente acabou levando só a de Roteiro Adaptado (Paul Attanasio).
           




#8 OS INTOCÁVEIS ( The Untouchables, EUA 1987)








Esse é um clássico dos filmes sobre a máfia. Brilhantemente dirigido por Brian De Palma, a película mostra o agente federal Elliot Ness ( interpretado pelo então astro Kevin Costner) na caçada a um dos maiores mafiosos de todos os tempos: Al Capone ( Robert DeNiro, numa atuação impecável). O filme tem cenas memoráveis. Como não se arrepiar na clássica cena da escadaria? Além de DeNiro e Costner, temos também ninguém mais ninguém menos que Sir Sean Connery como Malone, uma espécie de mentor de Ness. Connery, inclusive levou a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante em 1988. Além desse prêmio, o longa também ganhou o Oscar de Melhor Direção de Arte ( Patrízia Von Brandenstein, William A. Elliot e Hal Gausman), além de ter sido indicado na categoria de Melhor Figurino (Marilyn Vance) e Melhor Trilha Sonora (Ennio Morricone).



                                                                 

#7 CASSINO ( Cassino, EUA,1995)





Mais uma obra prima de Scorcese. Aqui ele repete a parceria com DeNiro e Joe Pesci ( ambos atuaram no filme Os Bons Companheiros). O longa fala sobre cobiça, poder... tudo isso ligado ao controle de cassinos e a disputa amorosa entre dois amigos para ver quem fica com o controle de tudo. O longa rendeu a Sharon Stone a indicação ao Oscar de Melhor Atriz, prêmio que ela acabou não vencendo.

                                               



#6 OS BONS COMPANHEIROS ( Goodfellas, EUA,1990)

 .
 Como já havia mencionado no filme anterior desse Top 10, temos aqui a parceria entre DeNiro, Pesci e Ray Liotta. O longa conta a história de três amigos que tinham o sonho de serem mafiosos um dia e como a amizade entre eles é abalada a partir do momento em que um deles entrega os seus amigos para o FBI. Os destaques claro, vão para o trio de protagonistas: Pesci, DeNiro e Liotta, em sua melhor atuação. Pesci, inclusive ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 1991. Além dessa indicação, o longa teve outras cinco:  Melhor Atriz Coadjuvante ( Lorraine Bracco), Melhor Diretor ( Martin Scorcese), Melhor Edição ( Thomas Schoonmaker), Melhor Fotografia ( Irwin Winkler) e Melhor Roteiro Adaptado ( Nicholas Pilleggi e Martin Scorcese)                    
               
                                                   


#5 INIMIGOS PÚBLICOS ( Public Enemies, EUA,2009)


Enfim chegamos ao Top 5 com esse belo trabalho do diretor Michael Mann. Esse filme conta a história da fundação do FBI tendo como pano de fundo a captura do perigoso gãngster John Dillinger ( Johnny Depp) pelas mãos do agente Melvin Purvis ( Christian Bale). O longa conta com uma bela fotografia e excelentes atuações tanto de Depp, quanto de Bale. Destacam-se também a atriz Marion Cotillard (vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Piaf) no papel do interesse amoroso de Dillinger. Completam o elenco, David Wenham ( O Faramir de O Senhor Dos Anéis: As Duas Torres e O Retorno Do Rei), Channing Tatum ( G. I Joe: A Origem de Cobra) e Stephen Dorff ( Imortais). Outro destaque é a trilha sonora, contando com nomes como Billie Holliday e Ottis Taylor
                                                                                  
                                             



#4  SCARFACE ( Scarface,EUA,1983)



Esse é sem sombra de dúvida uma das melhores atuações de Al Pacino. O longa, dirigido por Brian De Palma e roteirizado por ninguém mais ninguém menos que Oliver Stone conta a história do gângster Tony Montana, um cubano que vai para os EUA tentar a vida, mas que acaba se tornando um dos maiores chefões do cartel de drogas do país. O longa inspirou o famoso game GTA: Vice City, que possuí cenários bastante similares aos do filme,inclusive a mansão onde ocorre o desfecho do filme. Outro fato bastante curioso sobre a película é o número de vezes que Pacino fala a palavra fuck no decorrer do longa: 182. Esse número inspirou a banda punk Blink182. Por serem fãs de Scarface, eles utilizaram o referido numeral no nome do grupo. O longa foi indicado a 3 Globos De Ouro: Melhor Trilha Sonora (Giorgio Moroder), Melhor Ator na categoria Drama ( Al Pacino) e Ator Coadjuvante ( Steven Bauer)


                                         


#3  O PODEROSO CHEFÃO 3 ( The Godfather part III, EUA,1990)



Chegamos ao pódio desse Top 10 com a melhor trilogia sobre o tema: A clássica trilogia O Poderoso Chefão, escrita por Mário Puzo e levada ao cinema pelas mãos de Francis Ford Coppolla. Esse é o capítulo final da saga, rodada no início dos anos 90. Aqui vemos a decadência de Michael Corleone. A história se passa no final dos anos 70 entre Nova York e a Itália e mostra Michael tentando se tornar um cidadão honesto e deixar seu passado  para trás, mas a chegada de um filho bastardo ( interpretado por Andy Garcia), o faz voltar a tudo aquilo que deixara. O longa teve uma curiosidade: Winona Ryder estava cotada para interpretar a filha de Michael, Mary, mas após alguns desentendimentos com a produção, a filha de Francis, Sofia ficou com o papel em uma desastrosa atuação sendo severamente criticada por isso. Depois disso ela se tornou diretora realizando filmes relativamente bons como Encontros & Desencontros, que inclusive lhe rendeu indicações  ao Oscar em 2004. Essa terceira parte foi indicada a 7 Oscars: Melhor Ator Coadjuvante ( Andy Garcia), Direção de Arte ( Dean Tavoularis &  Gary Fettis), Fotografia ( Gordon Willis), Diretor ( Francis Ford Coppolla), Montagem ( Barry Malkin, Lisa Fruchtman & Walter Murch), Canção Original ( Carmine Coppolla [music], John Bettis [lyrics]) pela música "Promise Me You'll Remember" e por fim, Melhor Filme em 1991.


                                   


#2 O PODEROSO CHEFÃO PARTE II ( The Godfather part II, EUA,1974)



Com a medalha de prata, temos a segunda parte da trilogia. Aqui vemos a juventude e a  ascensão de Vito Corleone ( interpretado na adolescência por um jovem Robert De Niro). Paralelo a história de Vito, é mostrado também a  ascensão de   Michael, como o novo Dom. O longa tem como pano de fundo, a Revolução Cubana, ocorrida em 1958. Uma história curiosa sobre a película foi contada pelo ator Matt Damon durante uma entrevista ao site Omelete, onde ele conta que Coppolla não queria fazer a sequencia, mas que o estúdio havia dito a ele que era uma boa ideia. O longa foi indicado a 6 Oscars, vencendo em todas as categorias a qual foi indicado: Melhor Ator   ( Robert De Niro, que não foi a premiação), Direção de Arte (Dean Tavoularis, Angelo P. Graham & George R. Nelson),Diretor ( Francis Ford Coppolla), Música Original ( Nino Rota & Carmine Coppolla, mas Rota não compareceu a cerimônia), Filme ( Francis Ford Coppolla, Gray Frederickson & Fred Roos) e por fim, Roteiro Adaptado ( Francis Ford Coppolla & Mario Puzo). Além das 6 estatuetas, Poderoso Chefão II recebeu indicações a Ator Coadjuvante (  Lee Strasberg), Ator ( Al Pacino), Atriz Coadjuvante ( Talia Shire) e Figurino (Theadora Van Runkle). Segue abaixo o trailer do longa e a entrevista de Damon:



                                            


                                     
                                               


#1 O PODEROSO CHEFÃO ( The Godfather, EUA,1972)



Para terminar esse Top 10 com chave de Ouro, nada melhor que aquele que é considerado como o melhor filme da história do cinema. Lançado em 1972, esse filme conta a história da família Corleone e a sua ascensão dentro da máfia siciliana. Contando com uma inspirada atuação de Marlon Brando no papel do patriárca da família mafiosa, Dom Vito Corleone, Coppolla nos mostra uma visão diferente dos mafiosos. Geralmente violentos, aqui eles são retratados como pessoas que valorizam acima de tudo a lealdade. a trilha sonora, composta por Ennio Morricone é uma das mais belas trilhas de todos os tempos, sendo utilizada até hoje. O guitarrista Slash ( ex- Guns N` Roses) sempre toca a música antes da execução de " Sweet Child O`Mine". Como não se lembrar de cenas antológicas como a cena em que o produtor de Hollywood se recusa a fazer um favor a Dom Corleone e como consequência, acorda com a cabeça do seu cavalo de estimação na sua cama? e a famosa frase dita por ele: "Vou fazer uma proposta que ele não poderá recusar". A realização do longa foi bem problemática: os produtores e o estúdio não queriam Coppolla na direção do longa e o mesmo também não queria fazê-lo por medo de que a imagem dos seus antepassados fosse manchada ( o diretor é ítalo-americano).

A escolha do elenco foi outro ponto de controvérsia entre o diretor e o estúdio. Enquanto a Paramount queria Brando para o papel de Corleone,  o estúdio queria Ernest Borgnine. O cineasta acabou por escalar Brando, mas pagou ao ator um salário bem menor. Para o papel de Michael, o estúdio queria Robert Redford, mas Coppolla apostou no mtalento de um então desconhecido ator também ítalo-americano chamado Al Pacino. Uma curiosidade sobre a escolha do elenco é que nomes como Jack Nicholson, Dustin Hoffman, Warren Beatty e pasmen, Sylvester Stallone fizeram testes para participarem do filme nos papéis de Michael Corleone, Tom Hagen e Carlo Rizzi e Paulie Gatto.

No final das contas o longa acabou levando para casa 3 Oscars: Melhor Ator ( Marlon Brando, que se recusou a ir a cerimônia, o ator enviou uma índia em seu lugar), Roteiro Adaptado ( Mario Puzo & Feancis Ford Coppolla) e Melhor Filme ( Albert S. Ruddy) e foi indicado em outras 6 categorias: Ator Coadjuvante ( James Caan, Robert Duvall & Al Pacino), Melhor Figurino (Anna Hill Johnstone), Diretor ( Francis Ford Coppolla), Edição (William Reynolds & Peter Zinner), Trilha Sonora ( Nino Rota) e  Mixagem de Som (Charles Grenzbach, Richard Portman & Christopher Newman). Hoje em dia, o filme é considerado por muitos críticos como melhor filme já feito na história do cinema. Em tempos em que adaptações literárias invadem as telas todos os anos, as vezes indo muito bem nas bilheterias, como as sagas Harry Potter e Crepúsculo, outras nem tanto como John Carter: Entre Dois Mundos, a saga mafiosa mostra-se um belo exemplo de adaptação literária, sendo bastante fiel a obra de Mario Puzo e mesmo após 40 anos, o filme continua sendo insuperável e é um filme OBRIGATÓRIO para todos os amantes do cinema.